O privilégio
de uma existência é ser quem você é.
Da perfeição,
nada pode ser feito.
Todo processo
envolve alguma ruptura.
A terra deve
rachar para que a vida possa brotar.
Se a semente
não morre, não há planta.
O pão
resulta da morte do trigo.
As oportunidades
para encontrarmos poderes mais profundos em nós mesmos surgem quando a vida
parece mais desafiadora.
Ao enveredar
pela vida, seguindo seu próprio caminho, pássaros cagarão em você.
Não se
preocupe em limpar.
Viva a partir
de seu próprio centro.
Irromper é
seguir seu padrão sublime, abandonar o antigo lugar, começar sua jornada de
herói, seguir sua bem-aventurança. Você descarta o ontem como a cobra se livra
de sua pele.
Não há
segurança ao se atender à chamada para a aventura.
Negar a
chamada é estagnar.
Você adentra
a floresta em seu ponto mais sombrio, no qual não há trilha.
Se há trilha
ou caminho, é a trilha de outra pessoa.
Você não estará
em seu próprio caminho.
Se seguir o
caminho alheio, não concretizará seu potencial.
Essa é a
jornada.
É com a
descida ao abismo que resgatamos os tesouros da vida.
Onde você tropeçar,
lá estará seu tesouro.
A própria caverna
na qual você tem medo de entrar acaba sendo a fonte do que você procura.
A coisa
terrível na caverna, tão temida, tornou-se o centro.
Se desejar
tudo, os deuses lhe darão. Mas, você deve estar pronto para isso.
Um pequeno
conselho dado a um jovem nativo americano na época de sua iniciação: “Quando
estiver seguindo o caminho da vida, você verá um grande abismo.”
Pule.
Ele não é
tão grande quanto você pensa.
Joseph Campbell (In: Reflexões
Sobre a Arte de Viver)