tag:blogger.com,1999:blog-91478643141340135282024-02-20T06:23:11.771-03:00Os desafios do autoconhecimentoReflexões sobre o processo de autoconhecimento e os desafios que a vida nos impõe.LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.comBlogger66125tag:blogger.com,1999:blog-9147864314134013528.post-8515136529507025092017-09-20T15:35:00.000-03:002017-10-11T19:45:45.840-03:00Quando o chamado bate à porta... #sqn o interfone está quebrado!A vida e seus desafios... como a maioria sabe, estou grávida, quase 27 semanas para ser mais exata, me sentindo plena, ativa, produtiva, numa das melhores fase da minha vida... pelo menos estava.<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Em agosto, me achei! Meu "ego" inflou: dei conta com muito fôlego de tantas coisas: viagens, congresso, aulas, família... sem me cansar. Uau! Que gravidez é essa que me dá energia de sobra!!! </div>
Como diz a piadinha junguiana: "tem muito ego se achando <i>Self</i>..." minha pretensão "<i>wonder woman</i>" estava prestes a se abalar.<br />
<br />
Há uns 2 meses atrás o telefone do consultório apresentou problema: ficou mudo, não recebia e nem fazia chamada; em seguida foi a internet, que chegou a me deixar na mão, literalmente...<br />
Cansada resolvi, no entremeio de viagens, trocar de operadora. Maravilha: internet de alta velocidade e telefone funcionando! Alegria durou pouco... ao cobrir um santo, outro foi descoberto. Ao desligar uma operadora para ligar outra, o fio do interfone foi cortado por engano.<br />
<br />
Que símbolo estaria aí presente, que há mais de dois meses atrás eu desconsiderei...?<br />
<br />
A bateria da "<i>wonder woman</i>" descarregou. Semana passada enfrentei um sacrifício doído, muito doído. Meu corpo deu sinais de que não estava mais dando conta do ritmo frenético, produtivo e acelerado e sucumbiu. Na marra, a força e aos gritos me fez parar.<br />
<br />
Para uma capricorniana "<i>workholic</i>", que ama trabalhar, ter que deliberadamente desmarcar dois dias de consultório e aulas não é nada fácil. Doeu, aí como doeu pegar o telefone que voltou a funcionar e ligar para os pacientes desmarcando um a um a sessão; falar com RH, coordenação da faculdade e elaborar atividade compensatória para não prejudicar o cronograma de aulas...<br />
<br />
Me vi humana, grávida, doente e precisei e reconhecer e respeitar os limites do meu corpo. Constatei mais vez que querer não é poder!<br />
<br />
Aceitei que claro que gravidez é saúde e não doença, que grávida não é café com leite, mas que a partir do momento em que o corpo adoece, por um bobo resfriado que seja, os cuidados são outros... e precisam ser. Outros fatores estão em jogo.<br />
<br />
Eis que três dias de repouso me permitem muitas reflexões: sobrou energia psíquica para isso.<br />
<br />
Ah, Psicologia Analítica, abordagem que me arrebatou e me escolheu. Através dela acolho meus pacientes e como me acolho também. Seu olhar simbólico é acolhedor, reconfortante. Traz sentido, significado, direção. Ao propor-se a isso, traz paz e serenidade...<br />
<br />
Nossa psique é um sistema relativamente fechado. A energia psíquica se move em direção à progressão (movimento para fora) e a regressão (movimento para dentro).<br />
<br />
Telefone sem linha, internet inoperante, interfone quebrado... parece que simbolicamente a vida está me mostrando que o tempo de agora não é de progressão, de movimento para fora, de construção, ampliação, apesar de tentadoramente me apresentar muitas perdições: atipicamente desde que decidi não aceitar nada novo, muitos clientes e pacientes estão procurando atendimento, tenho recebido convites de trabalho. Chutar cachorro morto é fácil, sacrificar o belo não! E era assim que estava lidando com minhas renúncias, consciente de que não era hora de começar nada novo, mas de direcionar a libido ao que já estava em andamento...<br />
<br />
Ao que tudo indica, no entanto, ainda não estava no modo suficiente... minha libido ainda estava em progressão e a hora é de voltar-se para dentro.<br />
<br />
O chamado pode até bater à porta, mas sem interfone, não posso ouvir. E tenho que me render e aceitar!<br />
<br />
Estou em um momento de minha vida de profunda transformação. Tenho certeza que dentro desse propósito, minha vivência, minha limitação pode vir a agregar nos processos que cuido e acompanho.<br />
Em breve entrarei em licença e quando retornar em março de 2018, serei uma nova pessoa.<br />
<br />
Me entregar ao meu processo é permitir que meus pacientes se entreguem ao seus! Isso é o que me consola!!! Devemos estar uma sessão à frente!<br />
<br />
E vamos que vamos, dançando conforme a música e aprendendo a cada dia. Não é hora de atender, mas de retrair...<br />
<br />
Ótima tarde!LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9147864314134013528.post-53862989442057553242016-11-24T19:34:00.000-02:002016-11-25T21:14:38.816-02:00Tornar-se quem se é: o rio que encontra o mar<div class="adn ads" style="background-color: white; border-left: 1px solid transparent; padding-bottom: 20px; padding-left: 8px;">
<div class="gs" style="margin-left: 44px;">
<div class="ii gt adP adO" id=":oo" style="direction: ltr; margin: 5px 15px 0px 0px; padding-bottom: 5px; position: relative;">
<div class="a3s aXjCH m15896f656064b844" id=":on" style="overflow: hidden;">
<div style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
Na tortuosa jornada da individuação nos deparamos com os
mais diversos desafios. Nos sonhos, tais desafios podem ser representados por
criaturas horrorosas, ferozes, devoradoras... Em estado de vigília, são representados por situações,
encontros desagradáveis que inevitavelmente temos que vivenciar... </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eis o desafio de tornar-se quem se é:
diante de uma situação desagradável qual tua reação? Procura evitá-la a
qualquer custo, pagando o preço necessário, mesmo que além dos seus recursos,
para tirá-la da frente? Encara o desafio jogando-se de cabeça, sem crítica e
reflexão dos riscos que poderá vivenciar, podendo até sucumbir a tamanha
desconsideração? Ou encara o fato desagradável e "bate um papo com
ele"?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A terceira saída seria a mais adequada, mas nem sempre possível e ao
alcanço de quem enfrenta tais desafios. Requer certa maturidade e estrutura
egoica no sentido de suportar a tensão: "se correr o bicho pega, se ficar
o bicho come"... Apenas suportando o conflito que a possibilidade de sair dele pode emergir: Porquê não perguntar, conversar com o
tal "bicho": <i>qual a finalidade de você me perseguir?</i> Haja
coragem para enfrentar tamanho pavor!!! Quem teve ou ainda tem medo do escuro,
bicho papão, fantasma, espírito, aparição, sabe o que estou dizendo...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A
perspectiva simbólica me encanta e faz parte do meu jeito de ser e
estar no mundo abordar os acontecimentos dentre desta perspectiva: é como se a
vida nos apresentasse inúmeros confrontos, eu diria até que seriam
"testes" para avaliar e nos mostrar se estamos no "próprio caminho" ou seguindo trilhas batidas que não nos dizem respeito; ou em outras palavras: se estamos no caminho e direção da "meta" da individuação; se somos o rio em busca do mar, ou
se nos perdemos e nos represamos em algum ponto de nossa história... Justamente
pelo meu viés simbólico, vejo tais desafios como oportunidades, tanto por
vivência pessoal, como por acompanhar tantos processos ao longo da minha
jornada clínica.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quando encaramos e conversamos com o "bichão papão" há um
posicionamento perante o imponderável, um reconhecimento de sua presença e
abertura, de forma que tal disposição já encerra uma saída para tensão. Claro
que convêm mencionar, que diante de tal empreitada não há garantia alguma de
sucesso ou melhora; servir como alimento de expectativas egoicas não encontra espaço nessa ceara, de forma que
nem sempre o desfecho é conforme o esperado; não promove a colheita almejada...
Até porquê ao enfrentar tamanho desafio não se faz ideia de que tipo de semente
está sendo semeada; mas que há fertilização, não tenho dúvida! Em detrimento
dos resultados imediatos, gosto da perspectiva daquela linda história que diz:
"quem planta uma árvore, não planta para aproveitar sua sombra; mas porque acolhe o chamado de sua alma e por saber que, de certa forma, "sua árvore" proporcionará sombra para as gerações futuras..."</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Diante
disso, vejo o quanto a psicoterapia e o trabalho clínico, passam longe, muito
longe do clichê individualista, elitista, segregador e assistencialista que se
vê por aí. Muito pelo contrário, ao enfrentarmos o desafio de nos tornarmos
quem somos, não é apenas o indivíduo quem ganha, mas o mundo, como um todo maior ganha também!!! A sociedade de forma ampla cresce, amadurece, prospera com pessoas mais conscientes. Quanto mais sei de mim, dos meus medos,
receios, preconceitos, intolerância, mais sensível ao outro eu fico! Quanto
mais me conheço, mais empático posso ser e ao me colocar no lugar do outro não
correrei o risco de "me perder" no medo dele... Enfrentando meus
monstros internos e externos contribuo para construir um mundo melhor! A ideia
de <b><u>Rizoma</u></b> de Joseph Cambray, cai muito bem aqui! Assim como numa floresta todas
as criaturas que ali habitam estão conectadas em suas profundidades por meio de seus
rizomas; assim somos nós! Interconectados não apenas com os "rizomas
humanos", mas com o "rizoma da vida"!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Questionar o que me incomoda, o que me causa medo, pavor, intolerância, desejo, pode
representar abertura, possibilidade de diálogo, de integração. Se vejo uma
injustiça a ponto de ser tocada e mobilizada por ela e não faço nada com isso,
perco muito! Não apenas por não ter protegido o injustiçado, mas como consequência do compromisso ético que tenho comigo mesma! E não
assumindo o chamado da minha alma, tocada e mobilizada pela
"injustiça", represo meu rio impedindo-o que alcance a plenitude de
encontrar o mar... <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsEIt36j4-UTeqekAd4ThE9DlHZmYXFiG78kRZljdiAh9Jodl9jYrGPA8nYGXAqiSywZs8sX-x9Xp7z6UmfmTOdQoYphPK0sGiNzZ5xg-9mZGOiaMo4bhr6hRIGxV2rEfy8c966ruwOizn/s1600/imbassai-rio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsEIt36j4-UTeqekAd4ThE9DlHZmYXFiG78kRZljdiAh9Jodl9jYrGPA8nYGXAqiSywZs8sX-x9Xp7z6UmfmTOdQoYphPK0sGiNzZ5xg-9mZGOiaMo4bhr6hRIGxV2rEfy8c966ruwOizn/s1600/imbassai-rio.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">Créditos imagem: Eu também quero ir - dicas de viagem (artigo
guia-de-imbassai) </span><o:p></o:p></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.com0Curitiba, PR, Brasil-25.4289541 -49.267136999999991-25.887588599999997 -49.912583999999988 -24.9703196 -48.621689999999994tag:blogger.com,1999:blog-9147864314134013528.post-57414133474080260512016-10-14T19:34:00.000-03:002016-10-14T19:52:27.780-03:00ADAPTAÇÃO: QUAL A REGRA DO JOGO?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em buscar por um lugar ao sol, astro rei que nos últimos dias não tem se feito muito presente em minha querida Curitiba, lá vou eu para mais uma "travessia"...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quarta-feira, 12 de outubro, resolvei vencer minha resistência e me aventurar no universo YouTube! Vivenciei a aventura de maneira leve, fluída, minha cara... Sem script, falando conforme a ideia vinha... Assim foi e como resultado fiz um vídeo de quase 15 min, MUITO fora do que o "padrão YouTube" sugere (algo entre 4 a no máximo 6). Chutei muito longe do gol, simplesmente o DOBRO da distância esperada...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além do quesito tempo, são tantos outros cuidados que se tem que ter e pensar ao se aventurar no universo dos vídeos... Eu, que inocentemente achei que era SÓ ter uma ideia ir lá e gravar... isso seria mais que suficiente... Não, não não!!! </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A bola fora do tempo, foi apenas UM, dos inúmeros chutes errados que dei: 2) chutei na trave do enquadre da câmera: não fiquei alinhada ao Setting, além do que quando lia o texto que me propus, o ângulo da câmera cortava meu queixo... 3) Ao invés de olhar para câmera, "olhava" pros meus pensamentos e divagações... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tantas coisas para se considerar, cuidar... Pensei comigo, "poxa, mas não é conteúdo o que mais importa?". E após dividir o vídeo com algumas pessoas queridas para ter o feedback delas, a resposta foi: "Infelizmente não!". Muitas vezes, mesmo o conteúdo sendo fantástico, sem os devidos cuidados com os tais quesitos, o vídeo torna-se pouco atrativo o que não gera visibilidade. E um assunto tão legal e relevante acaba não sendo bem aproveitado...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Confesso que ao ouvir isso senti uma enorme preguiça e meu LADO REBELDE e um tanto quanto anárquico, que não admite ser corrompido por sistema que nos força a "caber" em caixinhas pré-formatadas, virou os olhos de forma um tanto quanto petulante e pensou: "Definitivamente não nasci pra isso! Vou continuar com meus textos aonde me sinto livre e leve para escrever da forma que tiver vontade". </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando então, outro lado, o LADO INSTIGANTE E QUESTIONADOR, que por sinal é muito bem informado e embasado teoricamente, soprou em meu ouvido: "não se esqueça daquilo que Jung diz e que você tanto trabalha com alguns pacientes: <i>opus contra naturam</i>... Desenvolver-se significar ir contra a inércia, sair do seguro, enfrentar desafios... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se esse tal lado tivesse dito APENAS isso, já teria sido o suficiente. Mas não, ele não se deu por satisfeito e complementou: "lembra do antídoto contra as Crenças Irracionais do Método do Coaching Racional, especificamente as frases: <i>A realidade é o que ela é e não o que eu gostaria que fosse! </i>e <i>O universo não foi construído para que eu dentre todas as pessoas tenha uma vida mais fácil que as demais</i>". </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para arrematar e acabar comigo e com a minha resistência de vez, lembrou-me da palestra maravilhosa que Rosely Sayão ministrou em Curitiba há umas 2 semanas atrás, e dentre tantas coisas que foi discutido, o tal lado destacou o ponto em que ela abordou a questão do LIMITE. Segundo Rosely, limite é uma palavra interessante, paradoxal, que hora significa uma coisa, hora significa outra. Deu como exemplo as Paraolimpíadas: para se jogar futebol é preciso ter o LIMITE do campo. Sem campo não há jogo. É imprescindível delimitar o território onde a partida será jogada, deixar clara quais são as regras do jogo, caso contrário não haverá brincadeira e sim barbárie... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em contrapartida, a particularidade das paraolimpíadas é justamente as limitações físicas dos atletas. Limitações essas que poderiam até impedi-los de competir. E aí que vem o lado paradoxal do LIMITE: por essa perspectiva respeitá-lo significa não jogar, estagnar e render-se à limitação. Para que os atletas paraolímpicos joguem é necessário que superarem o próprio limite físico, se desenvolvam, para assim darem o show que deram, nos mostrando a força e capacidade incrível que o ser humano tem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Bom, acho que dá para imaginar o final da história, né... Diante de tantos argumentos que a "bendita" voz questionadora soprou, estou tendo que me a ver com minha resistência e pensado que nessas horas ignorância seria um dom... Conhecimento é via de mão única, uma vez que adquirido, é um caminho sem volta, não há retorno! </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQyJRDRsc4Hr4Ovy-DGmQqi3lviPYHITewod9EK6dDNVhteSXL8i5pSj1mEJ_536Wo6IgrJcWdIa94_L9_CGbrjSPuFG5Rs-NrOSIapeVeAEmsuD3q0L06wEO6t8xDGwqbbCHSpq6x4YQz/s1600/campo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="131" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQyJRDRsc4Hr4Ovy-DGmQqi3lviPYHITewod9EK6dDNVhteSXL8i5pSj1mEJ_536Wo6IgrJcWdIa94_L9_CGbrjSPuFG5Rs-NrOSIapeVeAEmsuD3q0L06wEO6t8xDGwqbbCHSpq6x4YQz/s200/campo.jpg" width="200" /></a>Então, ao invés de ser rebelde contra o sistema youtube, <i>bora lá</i> rebelar e radicalizar minhas próprias limitações... O campo do jogo tá na área, cabe a mim aprender a jogar, entender quais são as regras e assim poder desfrutar da brincadeira...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Como na vida tudo é uma questão de perspectiva, resolvi encarar o desafio não mais pela busca por um lugar ao sol com jeito jeito "diferentão" de ser, mesmo porque não tenho a menor pretensão de ter visibilidade pela visibilidade; minha intenção sejam com meus textos, posts e agora vídeo é compartilhar temas e conteúdos que propiciem janelas de reflexão para o autoconhecimento daqueles que tenham coragem de se empreende por esses caminhos... Enfim, o desafio agora foi potencializado pelo motivador intrínseco de minha própria auto-superação!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ótimo final de semana, eu vou ali aprender as regras do jogo e logo mais volto com novidades!!! ;)</div>
LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9147864314134013528.post-8292600918087746282016-09-27T15:47:00.002-03:002016-09-27T16:05:03.855-03:00O FALSO TIPO: QUANDO UM TOUREIRO COMO TOUREIRO É UM SENSÍVEL CANTOR<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB75NBQUXePaYkqNIvvIBSEVn_kwZgRpZ78PbVSwrlbzjGh07VOliHDzmsI2Gdkrvx7ZYif9Ycs38XWQ1Nlin-cAe07ZB_l6FHLvyjuM3L-tWDARE0qoANWg9cFQfp4YQrcrkbsAie1vA-/s1600/festa+no+c%25C3%25A9u.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="157" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB75NBQUXePaYkqNIvvIBSEVn_kwZgRpZ78PbVSwrlbzjGh07VOliHDzmsI2Gdkrvx7ZYif9Ycs38XWQ1Nlin-cAe07ZB_l6FHLvyjuM3L-tWDARE0qoANWg9cFQfp4YQrcrkbsAie1vA-/s320/festa+no+c%25C3%25A9u.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">A experiência de conduzir o grupo de estudos <i>“<u>Os primeiros passos do jovem
psicoterapeuta junguiano”</u></i> está sendo muito enriquecedora para mim!
Aquela frase de Jung que diz:<span class="apple-converted-space"> <i>“O encontro de duas personalidades
assemelha-se ao contato de duas substâncias químicas: se alguma reação ocorre,
ambos sofrem uma transformação.</i> ” é totalmente pertinente ao que os
encontros estão me proporcionando! Única
diferença é que são várias personalidades e não apenas 2.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Pois bem, quando idealizei o grupo e sua formatação, tinha algumas
ideias de por onde seguir, quais diretrizes adotar; formato, frequência e
número de encontros, assim como alguns conteúdos imprescindíveis que pretendia
abordar. No entanto deixei um espaço para que outras “potencialidades” pudessem
vir a se apresentar. Precisei conter
minha ansiedade e necessidade de controle, planejamento e programação para
deixar que as identidades dos grupos se apresentassem, assim como as
necessidades emergissem. Foi assim, que ao longo do percurso inclui encontros
direcionados à discussão da Tipologia Junguiana.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Como são duas turmas terça e sábado, no intervalo entre os
encontros e a partir do que foi trabalhado no encontro anterior, novas ideias sempre
brotam, assim como novo símbolos vêm à tona... Que delícia, refletir,
pensar, problematizar, ampliar perspectivas e horizontes! </span></span><span style="font-size: 12pt;">E foi assim que entre terça e sábado da semana passada veio a
reflexão sobre o Falso Tipo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Segundo Von Franz (1990), algumas pessoas sentem dificuldade para
descobrir o próprio tipo psicológico, o que segundo ela, se deve ao fato de
serem <b><i>TIPOS DISTORCIDOS</i></b> ou <b><i>FALSOS TIPOS</i></b>: acontece nos casos em
que alguém que seria originalmente um tipo sentimento ou intuição foi forçado
pelo meio ambiente a desenvolver outra função. Em suas palavras, “suponha-se
que um garoto tenha nascido tipo sentimental numa família intelectualmente
ambiciosa. Seu ambiente exercerá pressão para que ele se torne um intelectual e
a sua predisposição natural como tipo sentimental será frustrada ou desprezada.
Geralmente, em casos como esses, a pessoa é incapaz de tornar-se um tipo
pensativo, porque o passo seria grande demais. Porém, ela pode muito bem
desenvolver a sensação ou a intuição, uma das funções auxiliares, afim de
adaptar-se melhor ao meio; a sua função principal está simplesmente “deslocada”
do meio em que ela cresce”. (p. 14-15)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Para a autora, existem vantagens e desvantagens nisso. O lado negativo
é não ter a chance de se desenvolver desde o início por meio de sua disposição
principal; por outro lado, o positivo é que tais pessoas já terão desenvolvido o
que cedo ou tarde teriam que desenvolver. Zacharias (2006), problematiza o tipo
falso e complementa a visão de Von Franz, dizendo que o tipo falso ocorre
quando uma pessoa se identifica com os aspectos dado pelo coletivo social, ou
seja, com a persona mais adequada para se viver em um determinado meio. Tal pessoa
adere a uma máscara psicológica para conseguir conviver em seu meio, o que não
corresponde à sua verdadeira dinâmica intrapsíquica, o que acaba lhe trazendo
alguns danos. Ampliando simbolicamente o falso tipo, apresento minha reflexão:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span class="apple-converted-space"><b><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">FESTA NO CÉU<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Um </span></span><span style="font-size: 16px;">lindo </span><span style="font-size: 12pt;">exemplo da atuação do falso tipo e sua consequente
superação pode ser observado na animação </span><b style="font-size: 12pt;"><u>“Festa
no Céu”</u></b><span style="font-size: 12pt;">, estória que se passa no México e aborda a importante data comemorativa Dia dos Mortos. O enredo aborda a relação de três amigos criados juntos, mas que
acabam se separando quando jovens e voltam a se reencontrar quando adultos: Manolo, Antônio e Maria são eles. Manolo nasceu em uma família de toureiros. “Todo Sanches deve ser um
toureiro!”, diz o pai de Manolo. Ele até tenta ser, gostaria de ser, mas sua alma é
de músico, o que não é visto, reconhecido, aceito e valorizado por sua família,
principalmente por seu pai.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">A estória se desenrola (recomendo assistir a animação), e Manolo
acaba sendo trapaceado e enganado, acabando morrendo para encontrar sua amada, mas não a encontra porque ela não morreu. Para voltar à vida,
faz um acordo com Xibalta, Rei do Mundo dos Esquecidos: se vencer o
desafio, poderá voltar ao mundo dos vivos e assim reencontrar sua amada Maria. Acordo firmado e Manolo segue em sua
jornada heroica, com a ajuda de seus antepassados mortos. Ao longo da animação ele consegue não apenas voltar à vida e reencontra a amada,
como também provar a seu pai seu valor como músico e por não concordar com a tourada.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Em uma imagem, que para mim é a mais linda do
filme, Manolo enfrenta seu último desafio: deve enfrentar um monstro: a somatória de todos os touros
que foram desafiados e derrotados por seus familiares e antepassados. Na grande arena de batalha aparece um
animal imenso em chamas. Manolo fica minúsculo diante daquela monstruosidade. Ao ver seu reflexo em seu violão, Manolo cai em si e percebe que aquela batalha só poderia ser enfrentada com seu recurso mais genuíno e autentico: cantar com seu coração. É desta forma que ele então enfrenta a terrível criatura, com um duelo diferente, ELE CANTA COM O CORAÇÃO PEDINDO PERDÃO POR TODO O PASSADO.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Vale muito a pena assistir a cena a qual me refiro: </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Versão inglês: <a href="https://youtu.be/8-fkmRaX0Wk">https://youtu.be/8-fkmRaX0Wk</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Versão português: <a href="https://youtu.be/EiX3UUMatFk">https://youtu.be/EiX3UUMatFk</a><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Quis compartilhar essa reflexão, pois identificar o “falso tipo” não
é restrito ao universo psicoterapêutico. Nos processos de Coaching e Orientação
Profissional "falsos tipos" também podem aparecer. Diante disso, o profissional deve estar
muito afinado e sensível ao processo para não ir escancarando o tipo distorcido,
como parto feito a fórceps. É preciso cuidado, cautela, pois assim como é
simbolizado na animação, uma morte precisa ocorrer para o genuíno poder nascer.
Adentrar o Mundo dos Esquecidos não é tarefa fácil e que não pode ser empreendida a qualquer momento... Tudo a seu tempo... A vida dá sinais sobre o
momento em que a jornada heroica precisa ser empreendida. Momentos de perdas,
fracassos, em que nos sentimos no fundo do posso, destruídos emocionalmente pode
ser o sepulcro aguardando a transformação morte/vida. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Diante da reflexão apresentada e das discussões propiciadas nos grupos, fica reforçado para mim o cuidado que temos que ter com teorias e instrumentos. Longe de categorizar ou rotular, tais recursos devem estar a serviço de algo maior. Ficar no rótulo não leva a lugar algum, pelo contrário, pode servir a um propósito contrário podendo estagnar e até impedir um processo de transformação. O resultado de um instrumento ou de uma avaliação deve servir como um ponto de partida para se explorar a dinâmica psíquica do sujeito, entender seus meandros energéticos, jamais como ponto de chegada! </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">E para fechar, mais uma do mestre: "Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana". (Jung)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Referências consultadas:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"></span></span><br />
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><br /></span></span>
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 17.12px;">JUNG, C. G., A Prática da Psicoterapia. RJ: Vozes, 1985.</span></span><br />
<div>
<span style="font-size: 12pt;">JUNG, C. G., Ab-reação, Análise de Sonhos e Psicologia da Transferência. RJ: Vozes, 1987.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">VON FRANZ, M.L <u><b>A Função Inferior</b></u>. <i>In: A Tipologia de Jung</i>. São Paulo: Cultrix, 1990.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">ZACHARIAS, J. J. M. <b><u>Tipos a diversidade humana.</u></b> São Paulo: Vetor, 2006. </span></span></div>
LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.com0Paraná, Brasil-25.463114529259418 -49.24072265625-25.921749029259416 -49.88616965625 -25.004480029259419 -48.59527565625tag:blogger.com,1999:blog-9147864314134013528.post-55394461744792102742016-09-21T11:27:00.000-03:002016-09-21T11:27:20.416-03:00CRISE, LIDERANÇA E PRINCÍPIO FEMININO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT-IJx0bjdb2UvPuKzJnFLwTGaLOudGNBpTuCtYrpyF8YXYKtjwk-eOSUHIxK5of9MKsk6LEtMlzALW2f5SK2D4q6M7PJ7ihe3VPDGdtt_LVHyfS9vcL2S-dGHY8ZBN5nOj3AIhtSCibNW/s1600/tao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT-IJx0bjdb2UvPuKzJnFLwTGaLOudGNBpTuCtYrpyF8YXYKtjwk-eOSUHIxK5of9MKsk6LEtMlzALW2f5SK2D4q6M7PJ7ihe3VPDGdtt_LVHyfS9vcL2S-dGHY8ZBN5nOj3AIhtSCibNW/s200/tao.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Semana passada, buscando
referências e indicações de profissionais de <i>Mentoring</i> cheguei a uma matéria que me propiciou algumas
reflexões e que me levaram a fazer um link entre as diferentes temáticas de estudo
que tenho interesse. A matéria em questão foi: “Por empresas mais
femininas”, de Vick Block, a qual inclusive, compartilhei em meu Linkedin.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O artigo explora uma pesquisa que aponta a relevância e importância de se ter mulheres no comando
das organizações. Longe de ser o levantamento de bandeira feminista, o artigo aborda como o panorama atual precisa resgatar dos valores do princípio feminino que
foram perdidos e execrados pela cultura patriarcal. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Abro um parêntese, para explicar
dentro da perspectiva junguiana que masculino e feminino, na qualidade de princípio,
energia, essência, não se restringem apenas ao gênero homem/mulher. Seria como os princípios YIN/YANG da tradição chinesa. O <b><i>princípio
masculino</i></b> é a energia da força, da direção, da determinação, objetividade,
concretude, corte, assertividade e está presente tanto em homens como em
mulheres; assim como o <b><i>princípio feminino</i></b>, que também está presente em homens e
mulheres, mas que carrega outro tipo de energia: do acolhimento, cuidado, aconchego,
nutrição, inclusão, suporte, subjetividade, desenvolvimento, envolvimento. Masculino/Feminino não são opostos no sentindo de um melhor que o outro; ou um mais positivo que o outro, mas sim opostos complementares. Ambos precisam existir e se relacionar. O problema é o excesso, a sobreposição. Por isso, escolhi a imagem do TAO, no sentido de simbolizar a complementaridade de ambos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O modelo de gestão CHEFE é
totalmente impregnado pelo princípio masculino. Até recentemente, esse era o modelo valorizado: alguém que usava o seu poder de forma diretiva, mas abusiva para que as pessoas
o obedecessem, mantendo a sua equipe em posição inferior. Infelizmente, essa
realidade ainda ocorre em muitas empresas, mesmo mostrando-se cada vez mais
menos efetiva e competitiva. Contudo, o atual panorama tem mostrado que esse modelo de gestão tão unilateral e calcado no princípio masculino, mesmo tendo tido sua importância e relevância em muitas conquistas e produções , está perdendo espaço: aquele que ordena, grita, chegando até a humilhar a equipe e a gerir num clima de medo perdeu sua vez. Hoje, o modelo de gestão exigido é
outro, sendo o capital humano um fator importantíssimo a ser identificado, valorizado, desenvolvido e não mais acuado.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
De acordo com Block, “Estudos têm
demonstrado que as competências mais requisitadas nas organizações atualmente
são as características consideradas femininas, como paixão, preocupação com
valores, causa, administração de conflitos a favor do grupo, inspiração,
flexibilidade, preocupação com as pessoas, brilho nos olhos, acolhimento,
coesão.”<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
As competências descritas por
Block vão ao encontro do novo paradigma empresarial simbolizado pela figura do
LÍDER COACH, modelo de gestão muito mais eficiente e que ganha cada vez mais espaço, trazendo crescimento não apenas econômico, mas humano. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
De acordo com Di Stéfano (2005), o líder é
o responsável por criar o clima organizacional a fim de que a sua equipe
produza e consiga alcançar os melhores resultados. Desta forma, precisa ser um
mobilizador, alguém que motive o crescimento dos liderados, contribuindo para
formar equipes autossustentáveis. Segundo o autor, o
líder-coach desenvolve a liderança pela admiração, ou seja, conquista a
lealdade dos liderados, sendo referência para a equipe. As pessoas tendem a não
querer desapontar quem admiram, então se empenham mais, podendo agir com maior
motivação. O que as pesquisa apontam é que ser humano aprende e se desenvolve quando percebe que sua
dignidade está sendo respeitada. Dentre as características do líder coach, podemos destacar: </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li>habilidade em compartilhar conhecimentos,
gerenciar a si mesmo, desenvolver o autoconhecimento e as competências
pessoais;</li>
<li>é alguém que não costuma aconselhar, ou dar respostar
prontas, mas que procura trabalhar a autonomia da equipe, ajudando cada um a aprender a pensar
soluções por si próprio;</li>
<li>que não quer mudar a personalidade
de ninguém, mas ajudar a expandir a quantidade de respostas, aumentar as
escolhas diante das circunstâncias e desenvolver possibilidades de respostas
mais efetivas;</li>
<li>que faz perguntas que conduzam o liderado a
reflexões efetivas e mobilizadoras.</li>
</ul>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A partir da visão de Di Stéfano,
fica evidente que para a implementação do novo paradigma da empresa humanizada através da figura do líder coach,
o FEMININO, não apenas na perspectiva de gênero (ter mais mulheres no
comando), mas na qualidade de PRINCÍPIO precisa ser incorporado, cultivado e desenvolvido no meio corporativo. Apenas
desta forma que as empresas poderão se tornar mais humanas, adaptadas e produtivas perante o atual cenário mundial e econômico. Portanto, o conceito de líder
coach traz o resgate da essência do feminino como princípio: não existe possibilidade de criar uma cultura organizacional mais humanizada, na qual o líder coach seja o modelo de referência sem que se desenvolvam características do universo feminino. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Dar mais espaço para as
mulheres assumirem o comando é um passo, mas a mudança de visão e de valores,
ampliando o FEMININO dentro da perspectiva aqui apresentada é crucial!<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p><br /></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p>Referências consultadas:</o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p>BLOCK, V. Por empresas mais femininas. In: </o:p><a href="https://www.linkedin.com/pulse/por-empresas-mais-femininas-vicky-bloch?trk=hp-feed-article-title-share">https://www.linkedin.com/pulse/por-empresas-mais-femininas-vicky-bloch?trk=hp-feed-article-title-share</a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p>DI STÉFANO, R. O líder: coach.
São Paulo: Qualitymark, 2005. </o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p><br /></o:p></div>
LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9147864314134013528.post-60103586322294069782016-08-27T11:38:00.001-03:002016-08-27T11:38:57.014-03:00Sobre ser psicóloga<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Dia 27 de Agosto dia
do Psicólogo, data comemorativa, mas convenhamos, todos os dias são nosso dia!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ser psicóloga para
mim, além de ser minha identidade profissional, minha profissão, meu “ganha pão”,
é meu ofício. Não sei o que poderia ser se não fosse psicóloga, mais especificamente
psicóloga clínica. Cuidar da alma, da essência
é necessidade básica da minha psique.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não é um trabalho
fácil, mas fascinante, deslumbrante... Inclusive em todas as dificuldades que
apresenta. Muitas vezes não trabalhamos apenas com o belo, com o que pode ser
desenvolvido, transformado, “melhorado”... Vez ou outra, nos deparamos com
pontos obscuros da psique humana difíceis de lidar. Em tais momentos, nos
deparamos com nossos limites... Momentos em que sentimos uma inflação egóica
e um desejo genuíno em querer tirar aquele que nos procura da própria escuridão, da autodestruição...
Difícil perceber até onde podemos ir, o que podemos fazer, o que podemos iluminar e até que ponto não devemos
parar, retroagir e em certos casos, até sair de cena... Louco pensar quão terapêutico
pode ser sair de cena...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ser psicóloga é um trabalho
intenso, profundo e não conseguimos avançar com alguns casos se não avançamos
em nós mesmos... Trabalharmos a nos mesmos o tempo todo: como me sinto, o que sinto; o que
me toca, como me toca... E essa laboriosa reflexão nos torna os
profissionais que cuidam do que é mais genuíno no ser humano: SUA ALMA! </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Estava aqui refletindo
e escrevendo estas palavras sobre nosso dia, tentando lembrar de alguma
passagem de Jung que expressasse o que estou tentando transmitir e eis que recebo
uma mensagem de felicitações pelo dia e que SINCRONICAMENTE traduz, não apenas por meio do texto de Jung que estava em busca, mas principalmente pela finalidade que ser psicóloga representa:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
"Tudo que começa,
sempre começa pequeno. Não nos deixemos abater pelo laborioso trabalho
executado discreta, mas conscienciosamente, com cada pessoa em particular,
embora nos pareça que a meta que buscamos está longe demais para ser atingida.
No entanto, a meta do desenvolvimento e da maturação da personalidade
individual está ao nosso alcance. E, na medida em que estamos convencidos de
que o portador de vida é o indivíduo, se conseguirmos que pelo menos uma única
árvore de frutos, ainda que mil outras permaneçam estéreis, já teremos prestado
um serviço ao sentido da vida [...]. Ao meu ver, a tarefa mais nobre da
psicoterapia no presente momento é continuar firmemente a serviço do
desenvolvimento do indivíduo. Procedendo dessa forma, o nosso esforço está acompanhando
a tendência da natureza, isto é, estaremos fazendo com que desabroche em cada
indivíduo a vida na maior plenitude possível, pois o sentido da vida só se
cumpre no indivíduo, não no pássaro empoleirado dentro de uma gaiola
dourada." (Carl G. Jung)</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Parabéns para nós!!! </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img alt="" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9-25WAzWPNy-KuGmY0k-mrMlshUZ4c3TNhAYbDHomplkH6jKSSF-2bHp704drInYNU-6mJYUHYRfO2PemDtDlepCjuBYQwsYuUxhTcr73N7ifxjVR5uPFD5uUEvxPWfj1NJprx6-jmMey/s320/piedrafilosofals.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" title="Processo alquímico = transformação da alma" width="320" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Processo alquímico = transformação da alma. Ver além da aparência,<br />penetrar no mundo da essência para que a transformação ocorra. </td></tr>
</tbody></table>
LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9147864314134013528.post-85888697279415343442016-08-02T10:50:00.002-03:002016-08-02T13:49:28.289-03:00Protagonista da própria história ou refém das circunstâncias?<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">Aniversários me deixam nostálgica. Inevitável fazer
balanços de como era há 1, 2, 3, 4 anos atrás e como está agora...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">Comecei a refletir sobre o aniversário de 1 anos de
consultório novo, mas o Face com suas recordações me fez voltar no tempo, há 4
anos atrás ...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">Explico-me: há 4 anos atrás estive pela primeira vez
em Curitiba, oportunidade para conhecer a cidade com grande potencial para vir morar.
Na época achei a cidade muito bonita, limpa, organizada, mas não me senti
tocada por ela. Meu filho era bebê, o hotel onde estávamos hospedados era
próximo à Praça do Japão e resolvi visitá-la. Fiquei horrorizada com a
dificuldade para atravessar a rua, no caso a Visconde de Guarapuava, ainda mais
com um carrinho de bebê! A tal da via rápida que deixa o trânsito de veículos
fluido, dificulta a vida do pedestre. Ninguém para, o fluxo de carros é constante. Uma verdadeira saga... Lembro de ter
sido tomada pelo pensamento: “quero minha Sampa!!!, aqui é lindo, mas lá quando
preciso atravessar a rua os carros param...”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">Alguns meses após essa visita tive que me “render” ao
desafio de enfrentar o trânsito de Curitiba e atravessar suas ruas para chegar
aos destinos que almejava... Marido mudou-se em outubro e em dezembro de 2012
viria eu com literalmente a “casa toda”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">Protagonista da minha história ou refém da
circunstância? Como diriam os mineiros “eita desafio difícil esse soh”: Deixar minha
cidade natal, a qual estava absolutamente adaptada, muito bem instalada, feliz
da vida, num dos melhores momentos da minha vida pessoal e profissional para
mudar-me para uma cidade desconhecida, com fama de ser fria tanto no sentido
térmico, quanto humano, das pessoas não olharem na sua cara quando você dá bom
dia e que tinha me deixado uma péssima impressão na forma como os motoristas
dirigem por aqui... <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">Confesso que por um tempo fui refém! Abram espaço
porque meu ego quer e precisa espernear!!! Chorei, briguei, questionei, me
entreguei ao estado de “sofrência”, nada mais justo afinal! Seria exigir demais
num primeiro momento do meu “pobre eguinho” desamparado e que teve que abdicar de
tantas coisas. E sim, um luto bem vivido faz toda diferença! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">Passada a crise, veio a reflexão: “continuar sofrendo
me levará a algum lugar?” Sim, com licença que vou ali no banheiro cortar os
pulsos e já volto... Não, esse lugar não
era opção, principalmente quando se tem filho para criar. Outra opção, viver comparando
uma cidade à outra..., acho que também não...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">Não teve jeito, precisei de muita, mas muita paciência
mesmo para conseguir atravessar a “rua Curitiba” para conhecer seus encantos,
possibilidades e potencialidades, suportar o frio e sentir o calor humano que
emana daqui. Mas nada disso poderia ser vislumbrado enquanto o apego ao conhecido
e seguro ocupasse todo o espaço da minha mente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">Tornar-se protagonista dá uma trabalheira danada... Mas,
no começo, o que mais tinha era tempo, e quando digo tempo é literal e não
simbólico. Em meu primeiro compromisso
médico do outro lado da cidade me preparei para sair com o máximo de antecedência,
afinal o trânsito é imprevisível, acidentes com motos são frequentes de onde
venho e um trajeto de 15 minutos pode virar 50 min com facilidade. Considerando
ainda que teria que “atravessar” a cidade, meu deus... Sai com exatos 1 hora e
15 minutos de casa e quando cheguei à consulta tinha 1 hora sobrando: o que
fazer??? “Que trânsito é esse meu deus, que não me deixa atravessar a rua, mas
que me permite chegar aos lugares mais distantes com tempo de sobra...???” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">Tantas coisas para re-significar... de fato a fase de “sofrência”
estava dando espaço para a fase de re-significação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">Nesse ponto da história ter feito a formação em Coaching foi divisor de águas em minha vida. Antes de aplicar qualquer técnica
aprendida em meus clientes, fui minha própria cobaia e vivenciei na pele o valor
que o processo tem. O que não me fez ou faz menos psicóloga clínica, tampouco
junguiana. Pelo contrário, potencializou ainda mais minha forma de olhar e
lidar com tudo isso. Desde o início conseguia vislumbrar que existia uma finalidade
maior em toda essa experiência, por mais difícil e sofrida que estivesse sendo,
mas o dia-a-dia estava difícil de suportar. Não fazia ideia de onde me levaria,
mas tinha </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">certeza absoluta que chegaria a algum lugar, não só em Curitiba, mas em
minha alma.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">Pois bem, sigamos com a história e com a técnica de
coaching que apliquei em mim mesma, no caso “Coaching de Adversidade”. Passada
a fase de AUTO-OBSERVAÇÃO e constatação do estado de “sofrência” no qual me
encontrava cheguei à fase de CONTROLE: “o que estaria ao meu alcance controlar?
O que poderia fazer para deixar de ser vítima das circunstâncias...?” Comecei a explorar a cidade, dirigir e
caminhar por suas ruas, conhecer novos caminhos e destinos, assim como entrar
em contato com algumas pessoas que já conhecia (sem sucesso algum, diga-se de
passagem. Pausa para mais uma etapa de sofrência, desta vez mais rápida, graças
a deus! Afinal, não há corpo que aguente...), pesquisar por outras pessoas, que
não fazia ideia de quem eram e me apresentar, com a maior cara de pau... E não
é que comecei a colher os frutos de Curitiba: sim, sou capaz de ser cara de
pau! Em SP nunca precisei ser. Esta competência não existia lá, foi
desenvolvida aqui! Fui percebendo, reconhecendo e assumindo o que eu poderia
mudar e foi assim que cheguei na próxima etapa: ASSUMIR RESPONSABILIDADE por
aquilo que podia melhorar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">Foi dessa forma que fui me tornando protagonista da
minha história e não mais refém da mudança. Foi assim que sai do caos que
impactava todas as áreas da minha vida (ALCANCE) e parecia que não teria fim
(DURAÇÃO) para, na definição de Paul Stoltz, deixar de ser DESISTENTE,
permitindo que a adversidade “impacto por mudar de cidade” durasse mais tempo
do que deveria, me fazendo fugir do novo e do desafiador, e passasse a ser
ALPINISTA, buscando por desafios, reagindo de forma adequada e de acordo com a
intensidade do problema, indo além. Fui me tornando incansável em buscar por um
novo sentido e me esforcei, cresci, melhorei, aprendi e expandi muito em minhas
capacidades. Fui em direção ao medo que paralisa tantos outros...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">E foi assim que finalmente cheguei ao aniversário que estou
comemorando hoje: 1 ano de trabalho em MEU consultório, meu espaço, primeiro
idealizado e depois construindo com muita lágrima e trabalho, tanto ocupacional
como emocional. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">4 anos após visitar Curitiba posso dizer que cheguei
onde estava em SP, contudo, cheguei muito melhor, mais madura, sovada pela vida,
transformada. Talvez, se tivesse continuado em SP estaria na mesma, não teria
amadurecido tanto, construído e conquistado tantas coisas como realizei aqui. Não
só cheguei, como fui mais longe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">Hoje já sou capaz de ver com clareza porque o “símbolo
de atravessar a rua” me tocou tanto ao chegar aqui pela primeira vez. De fato,
todo esse processo foi uma “travessia” densa, profunda, intensa... <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">Cheguei ao outro lado e tenho certeza que muitas
outras travessias me aguardam, cheias de adversidades e oportunidades. Porque sei
que sofrer, espernear faz parte e não me privo desta fase não, me entrego e
vivencio a dor do que for necessário, mas ficar nela não leva a lugar algum...
e há tantos lugares lindos para se conhecer...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">Por isso há tanto o que comemorar, foram muitos ganhos
e conquistas. Gratidão a Curitiba, a todas as pessoas que cruzaram meu caminho,
tanto as que me ajudaram como as que tentaram me derrubar. Sem tudo isso, não
seria quem me tornei hoje.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">Como símbolo da minha gratidão pensei com todo carinho
numa forma de compartilhar essa labuta intensa de transformação e re-significação... diria até ser um ritual meio antropofágico, conforme Oswald de Andrade tão bem definiu..., e que fez muito sentido para
mim...<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;">A todos que estão comigo nessa “travessia” MUITO
OBRIGADA!!! Espero do fundo do coração que gostem e que sintam o valor que a
travessia de Curitiba tem para mim!!!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH14iRjEUgPJ8IGcn1TtJ5fJShyphenhyphenJDnb43B2KBvfyHfteSp-Yi7uLqzs0onb9myZruoze0beg_zPv5JxeHkvVfENB4Pc4JMSFa8qXcY-_zX-gKuVZ_5rRIwb6CT-CfxpzJjIiHnvQ0l4PjZ/s1600/13867031_1193222167384367_2030155454_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH14iRjEUgPJ8IGcn1TtJ5fJShyphenhyphenJDnb43B2KBvfyHfteSp-Yi7uLqzs0onb9myZruoze0beg_zPv5JxeHkvVfENB4Pc4JMSFa8qXcY-_zX-gKuVZ_5rRIwb6CT-CfxpzJjIiHnvQ0l4PjZ/s320/13867031_1193222167384367_2030155454_n.jpg" width="240" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9147864314134013528.post-11677769659704370532016-06-29T14:29:00.000-03:002016-06-29T14:29:47.872-03:00Equipes tipo Tênis X Equipes tipo Frescobol<div style="text-align: justify;">
Hoje gostaria de refletir sobre um tema de extrema importância para o mundo organizacional: EQUIPES. Quem é líder sabe a dificuldade de se construir uma equipe coesa, com um propósito em comum, direcionando todo esforço para a necessidade do grupo e não em interesses individuais. Os desafios são inúmeros, as diferenças entre os membros muitas vezes gritantes, de forma que muitas vezes o líder se vê num beco sem saída! Como contornar a situação? O que fazer para diminuir o foco negativo nas diferenças e tirar proveito delas?</div>
<div style="text-align: justify;">
Em função de atendimentos de alguns coachees e refletindo a esse respeito, lembrei-me de um texto de Rubem Alves que adoro e no qual fala sobre o casamento. Trabalho com muitos cônjuges este texto, mas me dei conta de que é possível fazermos uma amplificação simbólica e no lugar do casamento substituirmos por EQUIPE!</div>
<div style="text-align: justify;">
O texto em questão chama-se Tênis X Frescobol (já postado no Blog em 21 de janeiro de 2016 - http://lilianloureiro.blogspot.com.br/2016/01/tenis-x-frescobol-rubem-alves.html). Nele, Rubem destaca que existem dois tipos de casamentos: os do tipo tênis e do tipo frescobol. Eis a definição que o autor apresenta:</div>
<div style="text-align: justify;">
“(..) Para começar, uma afirmação de Nietzsche, com a qual concordo inteiramente. Dizia ele:</div>
<div style="text-align: justify;">
O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir a sua cortada – palavra muito sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.</div>
<div style="text-align: justify;">
O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra – pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é como ejaculação precoce: um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir... E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos...</div>
<div style="text-align: justify;">
(…) Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis.”</div>
<div style="text-align: justify;">
Possível trocar casamento por equipe, não?!</div>
<div style="text-align: justify;">
Quantas não são as equipes que jogam tênis entre seus membros? Um querendo aproveitar-se do ponto fraco do outro como arma para tirá-lo da jogada e o mérito ser todo seu…??? Equipes com tal perfil são compostas por pessoas auto-centradas demais e que não conseguem perceber que todos ali estão jogando o mesmo jogo… se um perder TODOS perderão, pois os resultados esperados terão maior probabilidade de ficar aquém do esperado… Enquanto que equipes concorrentes que jogam frescobol se esforçam para corrigir jogadas “tortas”, pois o objetivo principal é manter a bola em jogo internamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
Jogar tênis só fora, com os concorrentes. Em casa, que tal ficar com a diversão do frescobol…?</div>
<div style="text-align: justify;">
Seguindo com as palavras de Rubem Alves…</div>
<div style="text-align: justify;">
“Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão... O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde.</div>
<div style="text-align: justify;">
Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração. O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres. Bola vai, bola vem – cresce o amor... Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim...</div>
<div style="text-align: justify;">
Acredito que seja uma ótima metáfora para líderes desenvolverem a relevância da coesão e dos propósitos em comum com suas equipes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Ótima tarde e jogo de frescobol! ;)</div>
LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.com0Curitiba, PR, Brasil-25.4289541 -49.267136999999991-25.887588599999997 -49.912583999999988 -24.9703196 -48.621689999999994tag:blogger.com,1999:blog-9147864314134013528.post-25733210843443043762016-01-21T16:21:00.000-02:002017-04-25T17:16:02.390-03:00Tênis X Frescobol - Rubem Alves<div style="text-align: justify;">
Ano passado perdemos um grande autor. Autor que abordava temas da vida de maneira poética, metafórica, simbólica... Ele me foi apresentado no final da faculdade e desde então me acompanha com suas simples e profundas metáforas da vida. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O tema relacionamento amoroso é um tema que desperta meu interesse e que diariamente está presente em meu consultório. Hoje me recordei de uma crônica belíssima que Rubem Alves fez sobre o casamento: há dois times de casamento o do tipo tênis e do tipo frescobol. Tão bela que merece ser compartilhada e refletida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
TÊNIS X FRESCOBOL</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">RUBEM ALVES</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que os casamentos são de dois tipos: há os casamentos do tipo tênis e há os casamentos do tipo frescobol. Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal. Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.</div>
<div style="text-align: justify;">
Explico-me. Para começar, uma afirmação de Nietzsche, com a qual concordo inteiramente. Dizia ele:</div>
<div style="text-align: justify;">
O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir a sua cortada – palavra muito sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.</div>
<div style="text-align: justify;">
O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra – pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é como ejaculação precoce: um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir... E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos...</div>
<div style="text-align: justify;">
A bola: são as nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma de palavras. Conversar é ficar batendo sonho pra lá, sonho pra cá...</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada. Camus anotava no seu diário pequenos fragmentos para os livros que pretendia escrever. Um deles, que se encontra nos Primeiros cadernos, é sobre este jogo de tênis:</div>
<div style="text-align: justify;">
Ao pensar sobre a possibilidade do casamento cada um deveria se fazer a seguinte pergunta: "Você crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até a sua velhice?". Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar.</div>
<div style="text-align: justify;">
Xerazade sabia disso. Sabia que os casamentos baseados nos prazeres da cama são sempre decapitados pela manhã, terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente, terminam na morte, como no filme O império dos sentidos. Por isso, quando o sexo já estava morto na cama, e o amor não mais se podia dizer através dele, ela o ressuscitava pela magia da palavra: começava uma longa conversa, conversa sem fim, que deveria durar mil e uma noites. O sultão se calava e escutava as suas palavras como se fossem música. A música dos sons ou da palavra – é a sexualidade sob a forma da eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer. Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras. E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: "Eu te amo, eu te amo...". Barthes advertia: "Passada a primeira confissão, 'eu te amo' não quer dizer mais nada". É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética. Recordo a sabedoria de Adélia Prado: "Erótica é a alma".</div>
<div style="text-align: justify;">
Cena: o marido, a mulher, a galeria. O primeiro tem valor e gosta de brilhar. A segunda guarda silêncio, mas, com pequenas frases secas, destrói todos os propósitos do caro esposo. Desta forma marca constantemente a sua superioridade. O outro domina-se, mas sofre uma humilhação e é assim que nasce o ódio. Exemplo: com um sorriso: "Não se faça mais estúpido do que é, meu amigo". A galeria torce e sorri pouco à vontade. Ele cora, aproxima-se dela, beija-lhe a mão suspirando: "Tens razão, minha querida". A situação está salva e o ódio vai aumentando.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão... O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde.</div>
<div style="text-align: justify;">
Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração. O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres. Bola vai, bola vem – cresce o amor... Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
http://www.rubemalves.com.br/site/10mais_06.php</div>
<div class="titulo" style="color: #cc9933; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 22px; font-weight: bold; text-align: center; text-transform: uppercase;">
<br /></div>
LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9147864314134013528.post-10704449048777998662015-04-30T12:14:00.000-03:002015-04-30T12:21:28.967-03:00Fim de ciclo: Outono<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Hoje é um dia muito especial em minha jornada profissional: um ciclo se encerra para um novo surgir.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando comecei no ICOP fiz um post compartilhando a notícia em 19 de outubro de 2013. Quantas coisas boas e transformadoras aconteceram de lá pra cá.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No início da parceria, tudo era muito novo, muito envolvente. Eu tinha energia de sobra, estava louca para começar a trabalhar; Rafa por sua vez tinha projetos sensacionais, mas não tinha tempo para investir neles. Eis que "juntou a fome com a vontade de comer" e a alquimia do nosso encontro aconteceu.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O encontro que tive com o ICOP/Rafa foi providencial. A reação de transformação foi mútua. Hoje digo com tranquilidade que não sou mais a mesma Lilian de quando entrei, vejo que o ICOP passou por uma grande transformação, cresceu muito e ganhou status de empresa. E que Rafa por sua vez, além da brilhante profissional que é, agora está se mostrando uma excelente empresária. Quanta coisa boa!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para mim foi um privilégio ter feito parte dessa história, ter consciência de que contribuí para que a transformação ocorresse. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Deixo o ICOP feliz, com a alma leva, com sensação de missão cumprida e com o coração alimentado. Levo comigo os novos colegas conheci e desejo que as relações permaneçam independente do lugar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Com certeza sentirei muita falta dos bate-batos improvisados nos intervalos de atendimentos. Quanta conversa boa, com temáticas da mais variadas possíveis. Espero vocês para uma visita em meu novo espaço!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Finalizo minha despedida citando um trecho do post que comentei no início:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"<i>É justamente no início da primavera que nossa parceria foi selada e com ela muitas sementes jogadas ao vento, em busca do terreno certo para cair e germinar. Se tais sementes serão árvore ou girassol, não dá para prever, mas as possibilidades são infinitas..." </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Hoje, nesse dia outono percebo como de fato as possibilidades foram e ainda serão infinitas. Muitas sementes de árvore e girassol germinaram e ainda muitas outras estão por vir!</span></div>
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: right;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">ICOP, Rafa, Babi, Romano, Ligia, Paulo, Mel, Bruno, Marina, Diego,</span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Beijo grande e meus mais sinceros votos de sucesso sempre para todos nós!</span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="color: #444444; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Li</span></div>
<div style="text-align: right;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdV6ijYTLzt0lNzDPh0p4oYJl1yEwyLff5ZwacZ-vMRyM9LZkmLEUhXd7ZjcTxXVZ_RZALQF7gf3tR6ayPr7L7LpigsS5YIbk2xnPinSefs6n3c6DBu7yPUdpzTu0Z1IrlcP11PJ0CfH26/s1600/flor.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdV6ijYTLzt0lNzDPh0p4oYJl1yEwyLff5ZwacZ-vMRyM9LZkmLEUhXd7ZjcTxXVZ_RZALQF7gf3tR6ayPr7L7LpigsS5YIbk2xnPinSefs6n3c6DBu7yPUdpzTu0Z1IrlcP11PJ0CfH26/s1600/flor.png" /></a></div>
<br /></div>
LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9147864314134013528.post-54507047581072754652015-02-18T22:30:00.002-02:002015-02-18T22:30:30.991-02:00O privilégio de uma existência é ser quem você é<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="text-align: justify;">O privilégio
de uma existência é ser quem você é.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Da perfeição,
nada pode ser feito.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Todo processo
envolve alguma ruptura.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
A terra deve
rachar para que a vida possa brotar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Se a semente
não morre, não há planta.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
O pão
resulta da morte do trigo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
As oportunidades
para encontrarmos poderes mais profundos em nós mesmos surgem quando a vida
parece mais desafiadora.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Ao enveredar
pela vida, seguindo seu próprio caminho, pássaros cagarão em você.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Não se
preocupe em limpar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Viva a partir
de seu próprio centro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Irromper é
seguir seu padrão sublime, abandonar o antigo lugar, começar sua jornada de
herói, seguir sua bem-aventurança. Você descarta o ontem como a cobra se livra
de sua pele.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Não há
segurança ao se atender à chamada para a aventura.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Negar a
chamada é estagnar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQiqUqq0rczw3uWEX36a4czgZf2AcpOsf0iUocD5qarplAr-bes7n8CW1Z-8leta44MheIpmaQNDru7YZghm0uZIJ_YQqVPmxei6pu_WHTA8BwLvswcotmF9urvzsrPlca9cYOq7z2jJ4S/s1600/Floresta.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQiqUqq0rczw3uWEX36a4czgZf2AcpOsf0iUocD5qarplAr-bes7n8CW1Z-8leta44MheIpmaQNDru7YZghm0uZIJ_YQqVPmxei6pu_WHTA8BwLvswcotmF9urvzsrPlca9cYOq7z2jJ4S/s1600/Floresta.jpg" height="150" width="200" /></a>Aquilo que
você não experimenta positivamente, experimentará negativamente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Você adentra
a floresta em seu ponto mais sombrio, no qual não há trilha. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Se há trilha
ou caminho, é a trilha de outra pessoa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Você não estará
em seu próprio caminho.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Se seguir o
caminho alheio, não concretizará seu potencial.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<o:p> </o:p>A meta da
jornada do herói até a conquista da joia consiste em descobrir os níveis da
psique que se abrem, se abrem, se abrem e finalmente se abrem para o mistério
do seu Si-mesmo, sua consciência búdica ou o Cristo.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Essa é a
jornada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
É com a
descida ao abismo que resgatamos os tesouros da vida.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Onde você tropeçar,
lá estará seu tesouro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
A própria caverna
na qual você tem medo de entrar acaba sendo a fonte do que você procura.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
A coisa
terrível na caverna, tão temida, tornou-se o centro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Se desejar
tudo, os deuses lhe darão. Mas, você deve estar pronto para isso.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Um pequeno
conselho dado a um jovem nativo americano na época de sua iniciação: “Quando
estiver seguindo o caminho da vida, você verá um grande abismo.”<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Pule.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Ele não é
tão grande quanto você pensa.<o:p></o:p></div>
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
Joseph Campbell (In: Reflexões
Sobre a Arte de Viver)<o:p></o:p></div>
LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9147864314134013528.post-39495968351926507582015-02-11T20:29:00.001-02:002015-02-20T17:00:29.153-02:00Cinquenta tons - um símbolo contemporâneo<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB869jdyV-p8ZN-uI7zZugE6Ja0OmRRZ8dzPQxHBB9Mlsl_9OInA01xnS6iNwubpSYdNi0PCPG0OZ50VBVSnCHtJz0VdrC7iMhFyG6atL_Z65RRDn_uVP0v2NVBaxn8FQaxEOQpbcl9Qj4/s1600/Cinemascope-50-tons-de-cinza1-620x330.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB869jdyV-p8ZN-uI7zZugE6Ja0OmRRZ8dzPQxHBB9Mlsl_9OInA01xnS6iNwubpSYdNi0PCPG0OZ50VBVSnCHtJz0VdrC7iMhFyG6atL_Z65RRDn_uVP0v2NVBaxn8FQaxEOQpbcl9Qj4/s1600/Cinemascope-50-tons-de-cinza1-620x330.jpg" height="106" width="200" /></a></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Há poucas horas da estréia no cinema do grande Best Seller "Cinquenta Tons de Cinzas, impossível não refletir sobre tamanha repercussão. Nas redes socias inúmeras declarações de contagem regressiva, compra antecipada de ingressos...<br />
<br />
Será que o fervor que Christian Grey e Anastasia Steele provocam é apenas sexual? Não há como negar que as cenas "calientes" que a trilogia apresenta tem um fortíssimo apelo. Mas, ficar apenas na dimensão erótica me parece reduzir e limitar tamanha comoção. A trilogia Cinquenta Tons se apresenta como um símbolo contemporâneo, um convite para a reflexão sobre a intensidade e profundidade das relações num momento em que tudo é superficial e fugaz.<br />
<br />
No âmbito da psicologia, a grande divergência entre Freud e Jung é a compreensão que têm sobre a energia psíquica. Enquanto que para Freud restringe-se à libido, Jung a amplia como energia cósmica, não no sentido místico, mas como manifestação psíquica da energia de tudo, sendo a libido uma parte de sua representação.<br />
<br />
Diante disso, a reflexão apresentada do impacto social desse livro/filme, vai além do meramente sexual/erótico, libido. Diz respeito a uma visão mais ampla desse símbolo e às implicações que representa para os relacionamentos amorosos.<br />
<br />
Anastasia representa muitas características, ao mesmo que inexperiente e ingenua, é forte, intrigante e perspicaz. Aos poucos seu lado doce adentra o mundo cinzento e sombrio de Christian Grey. No romance, quantas mulheres maduras e experientes sucumbiram a tal proeza.<br />
<br />
É como se Grey representasse o inconsciente sombrio e desconhecido. Desde o primeiro contato, Ana fica magnetizada por ele e vice-versa. É esse o efeito que o inconsciente misterioso produz: fascínio. Uma vez em contato, há o desejo de conhecer, explorar mais. E aí que mora o perigo. Se o ego/consciência não é forte e estruturado o bastante, ele pode sucumbir e um confronto produtivo, pode provocar a destruição. Ao longo da estória Grey (inconsciente) e Steele (consciente) vão se confrontando, se relacionando e sofrendo uma transformação mútua.<br />
<br />
Apesar de ser uma relação extremamente intensa, é cautelosa. Há regras, contrato, limites que não podem e nem devem ser ultrapassados. As exigências nada convencionais de Grey exigem revisão e negociação. E é assim que o ego deve se "comportar" ao se confrontar com o inconsciente: deve ser atento aos seus limites, ser cauteloso e não impositivo. Sendo assim, deve ter quase uma postura de reverência para que aos poucos o desconhecido vá se mostrando. É desta forma que Ana age, com uma postura de reverência ao mesmo tempo em que está atenta às suas limitações. Aos poucos vai entrando na "sombra" de Grey na busca por trazê-la para luz. Em alguns momentos, ao invés de Ana trazê-la à luz, caminha para o lado obscuro sucumbindo ao desejo. Christian é quase como uma pedra presa ao seu corpo que a leva cada vez mais para o fundo. E esse é o grande perigo: mergulhar tão profundamente, ao ponto de se perder, se indiscriminar e se tornar um dos cinquenta tons.<br />
<br />
O que Ana vê em Christian são características dela, ainda inconscientes, que são projetadas na figura tão forte e poderosa que ele representa. O mergulho intenso ao inconsciente "Grey" traz a oportunidade de Ana reconhecer em si potencialidades inimagináveis. A finalidade do encontro é ampliar a consciência. Com Christian ocorre o mesmo: ele é convidado a construir um padrão de relacionamento totalmente novo, que quebra suas próprias regras e o expõe ao "contato" (ligação, objetos que se tocam). Ana representa a materialização de todos os seus traumas e medos, os quais inevitavelmente acaba por confrontar como preço de tê-la para si. Quantos desafios que essa relação representa...<br />
<br />
Portanto, restringir Cinquenta Tons de Cinza ao sexual é limitar a reflexão mais profunda que esse romance pode proporcionar. Fantasias, fetiches não convencionais podem representar muito mais do que meros jogos eróticos. Podem trazem à tona desafios "desconfortáveis", mas que podem ser libertadores, no sentido da autopercepção que traz. Qual o limite? Até onde é possível ir? Traz também a dimensão do perigo de se perder na intensidade da relação.<br />
<br />
Assim encerro essa reflexão, deixando a dica: que tal olhar para além do aparente e visível buscando uma finalidade maior? O que os relacionamentos amorosos, afetivos, sexuais têm a dizer? Quantas pessoas saem destruídas e dilaceradas de relações intensas e profundas porque não tinham consciência de seus limites? Quantos relacionamentos foram desperdiçados por mágoas e ressentimentos e não tiveram a chance de serem resignificados para proporcionar amadurecimento e ampliação da consciência?... Como podem ver, a provocação sexual que o livro provoca é apenas uma parte do potencial que ele encerra e por isso é um símbolo.<br />
<br />
Agora chega de blablabla e bora ver o filme né?! rsrsrsrs<br />
https://www.youtube.com/watch?v=DEwIt4amgq4<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
Um abraço e boas reflexões,</div>
<div style="text-align: right;">
Lilian Loureiro</div>
</div>
LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9147864314134013528.post-18054143123722662672015-01-26T18:45:00.000-02:002015-02-20T17:00:51.757-02:00A Pipoca - Rubem Alves<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: left;">
<div style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6mCGByMzq6JtAUiPRbBsR9xXby8qZvEKcUpSP8e3dgca52T2A6qTYd_oyrBFTZISCSvQ4Imp2PMk-ISHvGsT39TkxEi3FkmFxn0HGtIims9ntp6prh0mCGWJsgw2umlrx9wnGhlFozlDr/s1600/pipoca-engorda.jpg" imageanchor="1" style="background-color: white; clear: left; color: #141823; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6mCGByMzq6JtAUiPRbBsR9xXby8qZvEKcUpSP8e3dgca52T2A6qTYd_oyrBFTZISCSvQ4Imp2PMk-ISHvGsT39TkxEi3FkmFxn0HGtIims9ntp6prh0mCGWJsgw2umlrx9wnGhlFozlDr/s1600/pipoca-engorda.jpg" height="150" width="200" /></a></div>
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: inherit;">A culinária me fascina. De vez em quando eu até me atrevo a cozinhar. Mas o fato é que sou mais competente com as palavras do que com as panelas. Por isso tenho mais escrito sobre comidas que cozinhado. Dedico-me a algo que poderia ter o nome de “culinária literária. Já escrevi sobre as mais variadas entidades do mundo da cozinha: cebolas, ora-pro-nóbis, picadinho de carne com tomate feijão e arroz, bacalhoada, suflês, sopas, churrascos.</span></span><br />
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: inherit;">Cheguei mesmo a dedicar metade de um livro poético-filosófico a uma meditação sobre o filme A Festa de Babette, que é uma celebração da comida como ritual de feitiçaria. Sabedor das minhas limitações e competências, nunca escrevi como chef. Escrevi como filósofo, poeta, psicanalista e teólogo – até porque a culinária estimula todas essas funções do pensamento.</span></span><br />
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: inherit;"> </span></span><br />
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: inherit;">As comidas, para mim, são entidades oníricas. Provocam a minha capacidade de sonhar. Nunca imaginei, entretanto, que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu. A pipoca, milho mirrado, grãos redondos e duros, me pareceu uma simples molecagem, brincadeira deliciosa, sem dimensões metafísicas ou psicanalíticas. Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca. E algo inesperado na minha mente aconteceu. Minhas idéias começaram a estourar como pipoca. Percebi, então, a relação metafórica entre a pipoca e o ato de pensar. Um bom pensamento nasce como uma pipoca que estoura, de forma inesperada e imprevisível. A pipoca se revelou a mim, então, como um extraordinário objeto poético. Poético porque, ao pensar nelas, as pipocas, meu pensamento se pôs a dar estouros e pulos como aqueles das pipocas dentro de uma panela. Lembrei-me do sentido religioso da pipoca.</span></span><br />
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: inherit;"> </span></span><br />
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: inherit;">A pipoca tem sentido religioso? Pois tem. Para os cristãos, religiosos são o pão e o vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, a mistura de vida e alegria (porque vida, só vida, sem alegria, não é vida...). Pão e vinho devem ser bebidos juntos. Vida e alegria devem existir juntas. Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe Stella, sábia poderosa do Candomblé baiano: que a pipoca é a comida sagrada do Candomblé...</span></span><br />
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: inherit;"> </span></span><br />
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: inherit;">A pipoca é um milho mirrado, subdesenvolvido. Fosse eu agricultor ignorante, e se no meio dos meus milhos graúdos aparecessem aquelas espigas nanicas, eu ficaria bravo e trataria de me livrar delas. Pois o fato é que, sob o ponto de vista de tamanho, os milhos da pipoca não podem competir com os milhos normais. Não sei como isso aconteceu, mas o fato é que houve alguém que teve a ideia de debulhar as espigas e colocá-las numa panela sobre o fogo, esperando que assim os grãos amolecessem e pudessem ser comidos. Havendo fracassado a experiência com água, tentou a gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia ter imaginado. Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. Mas o extraordinário era o que acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias que até as crianças podiam comer. O estouro das pipocas se transformou, então, de uma simples operação culinária, em uma festa, brincadeira, molecagem, para os risos de todos, especialmente as crianças. É muito divertido ver o estouro das pipocas!</span></span><br />
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: inherit;"> </span></span><br />
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: inherit;">E o que é que isso tem a ver com o Candomblé? É que a transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação porque devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa – voltar a ser crianças!</span></span><br />
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: inherit;"> </span></span><br />
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: inherit;">Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão – sofrimentos cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.</span></span><br />
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: inherit;"> </span></span><br />
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: inherit;">Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: PUM! – e ela aparece como outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.</span></span><br />
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: inherit;"> </span></span><br />
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: inherit;">Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro. “Morre e transforma-te!” – dizia Goethe.</span></span><br />
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: inherit;"> </span></span><br />
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: inherit;">Em Minas, todo mundo sabe o que é piruá. Falando sobre os piruás com os paulistas, descobri que eles ignoram o que seja. Alguns, inclusive, acharam que era gozação minha, que piruá é palavra inexistente. Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio para confirmar o meu conhecimento da língua. Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar. Meu amigo William, extraordinário professor pesquisador da Unicamp, especializou-se em milhos, e desvendou cientificamente o assombro do estouro da pipoca. Com certeza ele tem uma explicação científica para os piruás. Mas, no mundo da poesia, as explicações científicas não valem. Por exemplo: em Minas “piruá” é o nome que se dá às mulheres que não conseguiram casar. Minha prima, passada dos quarenta, lamentava: “Fiquei piruá”!Mas acho que o poder metafórico dos piruás é maior. Piruá são aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. Ignoram o dito de Jesus: “Quem preservar a sua vida perdê-la-á”!A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.</span></span><br />
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: inherit;"> </span></span><br />
<span style="line-height: 20px;"><span style="font-family: inherit;">Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...</span></span><br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<span style="line-height: 20px;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 20px;">Rubem Alves (In: O Amor que acende a Lua)</span></div>
</div>
</div>
LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9147864314134013528.post-29946747540523121902015-01-22T09:17:00.000-02:002015-01-22T09:17:03.886-02:00Querer não é poder<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvoGR6GXZpfIKShRzIupDs35cn84q96TLefBimtxi5OHq2p91qmkQkaf00t5xr8JY4FWueYyU7XWlMJO1AMoDagJJYKDb-COmO2hoUY3DCuvksluyDxiq_Y0Hg6n2jox0e_tjxaGVsAPuT/s1600/birra.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvoGR6GXZpfIKShRzIupDs35cn84q96TLefBimtxi5OHq2p91qmkQkaf00t5xr8JY4FWueYyU7XWlMJO1AMoDagJJYKDb-COmO2hoUY3DCuvksluyDxiq_Y0Hg6n2jox0e_tjxaGVsAPuT/s1600/birra.jpg" height="154" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Bom dia! Primeiro post do ano com um tema recorrente e pertinente ao início de um novo ano: quero, mas não posso ou não consigo. Atire a primeira pedra que nunca passou por isso...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2015 começou e com certeza algumas coisas não estão ocorrendo conforme o planejado... pode ser o vestibular que não passou; a promoção que não veio; o aumento de impostos que ninguém estava esperando, enfim, os exemplos são inúmeros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quantas coisas sonhamos, idealizamos, corremos atrás que, ou não acontecem ou quando acontecem, não é no tempo que queremos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fazer nossa parte, mesmo da melhor maneira possível não é garantia para coisa alguma. É simplesmente nossa parte que foi bem feita! Claro que nossas chances de bom resultado aumentam, mas... não há 100% de garantia. É doloroso constatar isso, já que é muito difícil para o ego vislumbrar sua limitação perante um todo muito maior que seu desejo e vontade. Reclamamos, lamentamos, esperneamos tanto... A tensão emocional da frustração pode até ser aliviada dessa forma, mas nenhum resultado diferente acontece com isso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quantas pessoas atendi, quantos momentos pessoais vivencie, em que tudo que estava ao alcance não foi apenas feito, mas "bem feito" e no final o resultado não foi o esperado. Que raiva, quanta frustração... Pode acontecer do impacto para o ego ser tão intenso, que pessoas chegam a adoecer. Atendi alguns casos de Crise de Pânico que tinha como base exatamente isso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ficar na posição do "ego esperneante", tal qual uma criança pequena com ataques de birra porque não conseguiu o que queria, não levará a lugar algum! Entraremos em um ciclo vicioso, a frustração será retroalimentada e o adoecimento psíquico e físico poderão até se intensificar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se não aconteceu, algum aprendizado intrínseco tem, por mais doloroso que seja admitir isso. Como menciono sempre em meus posts: a visão da psicologia analítica é prospectiva: <u><i>em tudo há uma finalidade maior.</i></u> Ficar preso na frustração do "não aconteceu como eu queria", mina todo o potencial de aprendizado e possibilidade de novos olhares e perspectivas sobre o acontecido.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Num post antigo de 21 de abril de 2009 (Um discurso inspirador - http://lilianloureiro.blogspot.com.br/2009/04/um-discurso-inspirador.html) compartilhei o discurso de Steve Jobs como paraninfo de uma turma. O discurso é belíssimo, vale a pena assistir. Uma das partes que mais gosto e que diz respeito ao tema abordado aqui e a história dos pontos. Remete àquela brincadeira de criança de ligar os pontos para visualizar uma imagem ao final. Na vida fazemos isso o tempo todo: ligamos os pontos do que vivenciamos e assim temos uma visão mais ampla da relevância que certos acontecimentos tiveram em nossas vidas para nos tornarmos quem somos hoje.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Jobs enfatiza o passado, só podemos ligar os pontos do que já passou, não dá para ligar o que ainda vai acontecer. O que está por vir não é ponto ainda para ser ligado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desta forma, querer não é poder, por mais que o ego queira tanto isso. Frustrações fazem parte do processo de individuação de cada um. E a depender da forma como lidamos com ela, teremos a oportunidade de aprendizado e crescimento enormes. Elas podem nos impulsionar, nos tirar da zona de conforto e denunciar que mudanças precisam ser feitas! A promoção pode não ter vindo porque a fluência no inglês ainda não está tão boa; espernear não levará a lugar algum... Bora se matricular em um bom curso de inglês... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sempre temos que fazer nossa parte, da melhor maneira possível. Tendo consciência de que é APENAS a nossa parte e não o todo. É como sempre digo para meus clientes e pacientes, temos que garantir nosso 50%, a vida se encarrega do resto...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
Abraços,</div>
<div style="text-align: right;">
Lilian Loureiro</div>
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 25px; font-stretch: normal; margin: 0px; position: relative;">
</h3>
LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9147864314134013528.post-60015906373569887552014-11-27T06:51:00.001-02:002014-11-27T07:12:01.099-02:00Psicoterpia e Coaching são processos contraditórios?<div style="text-align: justify;">
Já escrevi um post explicando os diferentes serviços que executo: Psicoterapia, Coaching e Orientação Profissional. Na ocasião utilizei uma linguagem mais metafórica (<i><b>Como o ditado diz: Cada coisa em seu lugar - 5 de novembro de 2013</b></i>). Também já escrevi um post explicando especificamente as diferenças entre os processo (<i><b>Psicoterapia X Coaching - 7 agosto de 2013</b></i>).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como são posts mais antigos, hoje retomarei o tema, pois uma dúvida chegou a mim: tais processos não seriam contraditórios?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A resposta é não! E a explicação é que seus objetivos e focos são distintos. Enquanto o Coaching foca em ação, resultado, futuro; a Psicoterapia foca em sentimentos, emoções, alívio e muitas vezes em revisão do passado. Desta forma, não só não são contraditórios, mas podem ser complementares. Tenho alguns pacientes de Psicoterapia inclusive que passam concomitantemente pelo Coaching (com outro profissional) e ambos os processos se complementam e se alimentam. Ou que finalizaram o Coaching e perceberam que a dificuldade para implementar algumas metas e atingir resultados mais expressivos era decorrente de questões emocionais mais profundas, que o Coaching não podia dar conta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Coaching é um processo de começo, meio e fim. Entre 10 e 12 sessões focamos no problema, estabelecemos a meta a ser atingida, elaboramos o plano de ação e acompanhamos o passo-a-passo, identificando e trabalhando com os possíveis obstáculos que atrapalhem o processo. O foco é no comportamento/competência a ser desenvolvida para que cheguemos ao objetivo esperado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Psicoterapia por sua vez, tem começo, meio, mas o fim não dá para dizer quando, se em 10 sessões ou em 100. O objetivo é acolher e elaborar medos angústias, ansiedade e identificar e desenvolver talentos e potencialidades. Contudo, não tem como prever um período de tempo específico para que isso aconteça. Cada pessoa, cada processo tem seu tempo próprio e no universo psicoterapêutico é importante respeitarmos isso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ambos são processos lindíssimos, promotores de autoconhecimento, que para mim é a ferramenta mais poderosa que pode existir. Quando conhecemos nossas fortalezas e vulnerabilidades, as dificuldades, os imprevistos não nos atingem tanto. Se tais intempéries por ventura nos derrubarem, sabendo quem somos e como funcionamos, fica muito mais fácil nos levantarmos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enfim, esta é minha contribuição de hoje. Espero que aproveitem e reflitam, qual seria o processo mais pertinente a seu caso: desenvolver competências que sabe que precisa para chegar lá; ou cuidar das emoções que te atrapalham para chegar nisso? Nada impede que sejam ambos... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Até breve.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
Abraço,</div>
<div style="text-align: right;">
Lilian Loureiro</div>
</div>
LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9147864314134013528.post-27244832471769019902014-11-25T18:07:00.001-02:002014-11-25T18:15:06.975-02:00Antes de mãe, mulher<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No post de hoje irei abordar um tema que particularmente adoro: a mulher!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">studar o universo feminino faz parte de minha trajetória pessoal e profissional e desde a faculdade me dedico a esse tema. Minha dissertação de mestrado inclusive explorou esse universo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Hoje, quero falar particularmente sobre os impactos da maternidade na vida de uma mulher. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não vou abordar a relação mãe-filho em si, mas sim as implicações psicológicas que o "ser mãe" traz para a vida da mulher. Desta forma, talvez eu tire um pouco o lado mimoso do tema...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em minha concepção, acho que todas as mães deveriam fazer terapia pós maternidade. Não importa em que momento, se logo depois do parto, depois de um ano, dois, enfim, só acho que deveríamos ter um espaço garantido para acolher e elaborar todas as mudanças emocionais e psicológicas que a maternidade provoca. Mesmo a maternidade mais tranquila seria beneficiada por esse momento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quando um bebê nasce, deixa nosso corpo uma bagunça. Com sua saída, um buraco enorme fica e leva um tempo até que todos os órgãos se ajeitem internamente após o parto. Psicologicamente o mesmo acontece, com a diferença de que ao invés de sobrar espaço com a saída do bebê, precisa-se criar espaço para uma nova identidade: ser mãe. E aí que a bagunça começa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Até então, era uma rotina, alguns "papéis" para desempenhar e eis que com a chegada de um novo ser, totalmente dependente de nós, nosso mundo desmorona para ser reconstruído em novos moldes. O que funcionava antes passa a não valer mais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Medos, angustias, inseguranças de todos os tipos veem a tona e não sabemos o que fazer com eles. Na grande maioria das vezes inclusive, se quer temos tempo para lidar com eles. Temos que nos dividir em mil: o bebê, outros filhos se for o caso, marido, casa, trabalho e vamos ficando relegadas a um segundo plano para poder dar conta de tudo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E nesse ponto cometemos um grande pecado e todos os desarranjos subsequentes são decorrentes disso. De repente o filho não tá bem, o trabalho também, casamento, enfim... Quando mais tentamos dar conta de tudo sem olhar para nós mesmas, pior a situação fica. Temos que estar bem, para o entorno estar bem também. O meio começa apenas a dar sinais da nossa bagunça interna e não nos damos conta desse reflexo. É como Jung diz, o que está dentro, está fora...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj34beexqHMrPPH-MUOfY5Yj-U3MjpQmL1-U-ESGtSTLc-P3F5w3Zvp2GA9WXj8YVgniz3Kzdd3vObXSgC3E-HKFIMTUFUO9kBSHx7D5UJqEhyphenhyphenbFtbzDnke1tUiO-xiAh2SYMKK-Ca2Wyh/s1600/grav_mulher_deusa_c_pendulo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj34beexqHMrPPH-MUOfY5Yj-U3MjpQmL1-U-ESGtSTLc-P3F5w3Zvp2GA9WXj8YVgniz3Kzdd3vObXSgC3E-HKFIMTUFUO9kBSHx7D5UJqEhyphenhyphenbFtbzDnke1tUiO-xiAh2SYMKK-Ca2Wyh/s1600/grav_mulher_deusa_c_pendulo.jpg" height="163" width="200" /></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por isso que afirmo tão enfaticamente que para mim todas as mães deveriam vivenciar a experiência da terapia. Ter 1 hora uma vez por semana, única e exclusivamente para si, para falar do que quiser, se olhar, se organizar, se fortalecer. Arrumar a bagunça interna que a entrada de uma nova identidade provocou e perceber o quão forte, guerreira e especial se é! Ufa, que alívio ter espaço para acomodar tantas coisas novas, se desfazer de outras que muitas vezes ocupam um espaço danado que precisa ser liberado para o novo poder entrar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Já ouvi muito: <i>"mas não acho justo deixar de ficar hora com meu bebê, já trabalho tanto, tenho tão pouco tempo com ele..."</i> É como sempre digo para meus pacientes e clientes sobre a metáfora do avião. <u>"Em caso de despressurização da cabine máscaras cairão. Coloque-a primeiro em VOCÊ, só depois em crianças e idosos que estiverem a seu lado."</u> Há uma razão para isso, você tem que estar bem para poder ajudar e até salvar quem está a seu lado. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Olhar e cuidar de si não é egoísmo é NECESSIDADE!!!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Assim que eu encerro este post "mamães". Espero que ele abra margens para reflexões: será que você está cuidando bem de si?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Até breve. </span></div>
LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9147864314134013528.post-31200171878947498002014-10-07T09:04:00.001-03:002014-10-07T18:02:17.227-03:00Se conhecer exige coragem<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikUx2ff6xjoXDt6Ddfh-kk_9L0y3EbdrybBT8ea1GVbLKdWQ2oRh53WoF0oJW34quucKMAgc0kPdOmX8c3isYKuBOsMT8SSRLt0YEcr5AXkdmQaTmEAUG6FRs6Du3SS0OeA4vndr-5WEpV/s1600/espelho_e_girasol.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikUx2ff6xjoXDt6Ddfh-kk_9L0y3EbdrybBT8ea1GVbLKdWQ2oRh53WoF0oJW34quucKMAgc0kPdOmX8c3isYKuBOsMT8SSRLt0YEcr5AXkdmQaTmEAUG6FRs6Du3SS0OeA4vndr-5WEpV/s1600/espelho_e_girasol.jpg" height="200" width="138" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Autoconhecimento, palavra da vez: a chave para o sucesso. Todos os processos de desenvolvimento pessoal ou profissional exigem autoconhecimento como etapa imprescindível do processo. Mas, o que isso significa? Será que é tão simples assim?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Conhecer-se não é apenas conhecer suas habilidades, competências, explorar sonhos, almejar metas e esperar resultados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Autoconhecimento é muito mais profundo. É enfrentar as fragilidades, olhar os pontos cegos, os medos, receios, julgamentos... O que muitas vezes não combina com o esperado, almejado. Pelo contrário, por vezes queremos deixar de fora a todo custo o que descobrimos a nosso respeito, pois a "novidade" pode influenciar negativamente no resultado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Autoconhecimento é para os corajosos, dispostos a se surpreenderem. O pior defeito pode ser qualidade e a melhor qualidade pode ser defeito. Como diz o ditado, "entre o remédio e o veneno, o que muda é a dose".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, enquanto existir o ideal do "se conhecer", a verdade psíquica, a essência não poderá se manifestar. É muito fácil, evitar conflitos e ficar na zona de conforto... Agora sentar na poltrona do psicólogo, se propor a se descobrir, requer muita coragem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Atualizar o passado, sair da vitimização, descobrir recursos internos... isso só para quem tem coragem. Só quem já passou por isso, saber a dor e o alívio que representa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por mais que a vida não esteja conforme o sonhado, permanecer na mesma é mais seguro. A zona de conforto, pode ser apertada, sufocante; mas protege, alimenta. Romper dói. Dilacera, é como Hillman diz: "A psicologia é concebida como uma atividade necessária da psique, que constrói vasos e os quebra para aprofundar e intensificar as experiências".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Quebra para aprofundar" eis o desafio autoconhecimento e eis porque é para os corajosos. Quebrar o "belo" em nome do "possível feio" não é para qualquer um. Mas, para aqueles que se aventuram por essa jornada, conhecer-se é mágico e transformador.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Muitas vezes sua neurose consiste no fato de estar preso ao seu passado e querer justificar tudo pelo o que ocorreu no passado" (Jung). Fica a dica para reflexão...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ótima terça-feira!</div>
LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9147864314134013528.post-70505185546403617062014-09-05T10:52:00.001-03:002014-09-05T10:56:34.838-03:00Você é individualista no amor?<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: right;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">Hoje, para fechar a semana, gostaria de compartilhar um artigo antigo, produzido quando fazia parte do Grupo SEJA - Serviços e Estudos Junguianos Sobre o Amor.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;">O tema é importantíssimo e perpassa não apenas a relação amorosa, mas os relacionamentos em geral: até que ponto devemos manter nossa individualidade sem sermos individualistas? </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyG_AOZfaK_VtINcuYvhXEDmUlVWlMH82xzbP2KH2nfQNk4ZTCh4RUIiRkZFX9Zs6TPutYfBG6uFTyRDTupLNotKIU449ePVvh_kgCnTqx0Imy1a8zdhZ5NEp4o1BotBCakDGazxTJhKgR/s1600/individualismo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyG_AOZfaK_VtINcuYvhXEDmUlVWlMH82xzbP2KH2nfQNk4ZTCh4RUIiRkZFX9Zs6TPutYfBG6uFTyRDTupLNotKIU449ePVvh_kgCnTqx0Imy1a8zdhZ5NEp4o1BotBCakDGazxTJhKgR/s1600/individualismo.jpg" height="200" width="193" /></a></span></div>
</div>
<i><span style="font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 7.5pt;"><br /></span></i>
<i><span style="font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 7.5pt;">Por Grupo SEJA </span></i></div>
<div align="center" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 7.5pt;">
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></i></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;">Individualidade e
individualismo: duas palavras parecidas, mas que assumem sentidos tão
diferentes. A primeira diz da particularidade que distingue uma pessoa; a
segunda refere-se a uma conduta egocêntrica.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">No relacionamento amoroso a distinção é bem clara. Ter uma postura
individualista é não se entregar, é ver o outro como objeto. Quando isso
acontece o que está em jogo não é o amor que sentimos pelo outro, e sim o
sentimento de posse, que tem relação com o poder. O individualista tem medo do
amor.</span></span></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Já quando colocamos a nossa individualidade de maneira clara, e também a
serviço do nosso crescimento e da relação, é possível a entrega íntima, pois
não existe o medo de se perder no contato com o outro. Cada um sabe que ter os
seus interesses particulares não abala o relacionamento, ao contrário, só
enriquece a convivência trazendo experiências novas que podem ser
compartilhadas.</span></span></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">O bom desenvolvimento da individualidade permite que os parceiros não fiquem
misturados, ou indissociados. Se essa simbiose acontece, certamente os
companheiros não conseguem ainda dar limite para o que é seu e o que é do
outro, o que gera uma dependência nada saudável, em detrimento do amor próprio.
É preciso saber preservar a própria identidade, já que aceitar em si mesmo e no
outro a existência de características negativas, possibilita o encontro
verdadeiro no amor.</span></span></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Quando há respeito por sua individualidade e a do outro é possível reconhecer o
parceiro tal como ele é, e perceber que o desenvolvimento independente dele não
é uma ameaça para si. Não é preciso existir a posse, o valor da relação é
pautado justamente na diferença. Não é preciso haver o controle, se o contrato
estabelecido tem como princípio o respeito. </span></span></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">O indivíduo que respeita a própria individualidade e a do outro sabe que onde
existe amor, não existe poder, essas são coisas que não podem existir
conjuntamente, porque elas se destroem. Fazer um programa sozinho de vez em
quando, sair com os amigos sem a presença do amado (a), longe de ser uma ameaça
ao casal, indica respeito e confiança. </span></span></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">O individualista, ao contrário, quer sempre conquistar e possuir todos os
objetos que deseja, numa tentativa de manter o controle sobre o outro. Isso
revela uma incapacidade de sentir dor e aceitar as frustrações. Daí a
impossibilidade de entrega e a conseqüente atitude egoísta de não ceder, não
fazer nada em prol da relação e sim seguir os caprichos do seu próprio desejo.
Isso sem levar em conta as reais necessidades do relacionamento.</span></span></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Afinal por que é tão difícil não cair nessas armadilhas que um relacionamento
amoroso provoca? Não se entregar, mas também não conhecer o amor verdadeiro; ou
entregar-se completamente a ponto de perder-se de si mesmo?</span></span></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">No amor é necessário saber fazer concessões, é preciso permitir que o parceiro
seja o que ele é, destituído de fantasias, expectativas e projeções. Isto não
garante que não haverá dor ou frustração, porém só assim a possibilidade de
crescimento se apresenta.</span></span></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Se perdermos a autonomia e a liberdade por estarmos numa fusão com o
companheiro, paramos o nosso próprio desenvolvimento psíquico. Ficamos presos a
uma parte de nós mesmos, deixando de viver a nossa totalidade com todas as
características que nos fazem ser quem somos. O possessivo cria um tamanho
desgaste na relação que o par sente-se paralisado, incapaz de reconhecer os
próprios desejos adormecidos.</span></span></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;">Assim, um verdadeiro relacionamento amoroso envolve parceria, troca e aceitação
mútua. E principalmente, os parceiros precisam estar sempre em condição de
igualdade, ou seja, o que eles têm a oferecer é nada menos do que si mesmos,
além do anseio de se relacionar. Porque dessa forma os espaços individuais
estão garantidos, bem como o aprendizado em conjunto também, e a entrega e o
desejo de união com o outro torna-se possível.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;"><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial; font-size: 16px;">(ARTIGO ORIGINALMENTE PUBLICADO NA REVISTA ELETRÔNICA VYA ESTELAR DA UOL, NA COLUNA AMOR EM 2004)</span></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;">
</span>LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.com0Curitiba - PR, Brasil-25.4200388 -49.265097299999979-25.8786733 -49.910544299999977 -24.9614043 -48.619650299999982tag:blogger.com,1999:blog-9147864314134013528.post-22652340153534328112014-08-27T08:58:00.000-03:002014-08-27T08:58:45.155-03:00Orientação Profissional: A jornada da semente - Um olhar junguiano<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Há algum tempo venho refletindo sobre a interseção da Orientação Profissional e a Psicologia Analítica. Ainda não me detive ao trabalho de levantar trabalhos que debatam essa temática. Mas, cá com os meus botões, comecei a refletir a respeito.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /><span style="line-height: 16px;">O processo de orientação profissional é um processo de começo, meio e fim, que auxilia as pessoas no momentos de dúvidas quanto a escolha da profissão. Seja ela a primeira escolha, ou segunda, terceira, quando a pessoa já está inserido no mercado de trabalho e/ou já tem uma formação universitária e quer mudar o rumo. Este processo é calcado em três pilares: autoconhecimento, testes psicológicos e também pelo conhecimento da realidade profissional. Desta forma, a (re) </span><span style="line-height: 16px;">orientação profissional serve como um instrumento de apoio à (re) escolha da carreira e tem por objetivo auxiliar nesta importante etapa de vida. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 16px;"><br /></span></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Não existe um momento certo, ideal para que esse processo ocorra. É claro que é bastante comum que esse serviço seja procurado próximo ao vestibular, para que a escolha da profissão seja mais certeira. Mas, é garantido que farei a escolha certa para o resto da minha vida nesse momento? NÃO!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />Garantia é um terreno arenoso nesse sentido. A psique é dinâmica. O que faz sentido hoje, pode não fazer amanhã. E, tudo bem ser assim! </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />Às vezes focamos tanto nos resultados que não apreciamos, aprendemos e crescemos com o PROCESSO. E aí é que entra o olhar junguiano. Um olhar prospectivo que aponta as finalidades, os para quês dos fenômenos que vivenciamos e não os porquês.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />Por mais que vivamos em tempos Hipermodernos, em que a velocidade e os resultados são as premissas básicas, temos que dar tempo ao tempo. Uma maçã, não se torna maçã da noite para o dia. Enquanto semente, tem que encontrar um solo adequado para poder germinar. Nesse processo, tem que abdicar do seu centro seguro e acolhedor e começar uma tremenda transformação. Transformação esta que implica em dor, no sentido de suportar a escuridão do solo, romper a casca e sair em busca da luz. Para então se transformar em árvore, florescer e gerar frutos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiubNLwh1kmHAi5pIMMLslXthTGqichsy5bZM2813w4qhdfow9T7jE6t0V0cVDnUOPDEEHwpMDVDvWRCJq5L-tPYixIWL3Whbgn6AfNZLvpdGzqCCDIRRt0lSeOHTa7UnAgLkXhehe22DV8/s1600/germina%C3%A7%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiubNLwh1kmHAi5pIMMLslXthTGqichsy5bZM2813w4qhdfow9T7jE6t0V0cVDnUOPDEEHwpMDVDvWRCJq5L-tPYixIWL3Whbgn6AfNZLvpdGzqCCDIRRt0lSeOHTa7UnAgLkXhehe22DV8/s1600/germina%C3%A7%C3%A3o.jpg" height="141" width="200" /></a><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Metaforicamente, diria que quem busca a (re) orientação profissional é como uma semente, voando pelo vento à procura de um solo para germinar. No processo, estudamos os possíveis solos que existem, antecipamos e refletimos sobre as possíveis dificuldades que essa semente irá encontrar... Mas, suportar a escuridão, romper as barreiras da casca e buscar a sol é uma tarefa única e exclusiva da semente. Como orientadora, posso apenas regar o solo, ajudar a remover ervas daninhas que possam vir a atrapalhar o processo de germinação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />Jung diz que "... a trajetória da vida é tão individual que certamente nenhum conselheiro, por mais competente que fosse, poder-lhes-ia prescrever o único caminho certo. Por isso devemos fazer com que a própria alma da pessoa venha a falar, a fim de que esta compreenda a partir de seu próprio intimo, qual é a sua situação verdadeira."</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />Por isso, me sinto no dever de cuidar de cada processo de maneira singular. Cada necessidade é única. E é preciso estarmos atentos a isso. A semente pode sentir a necessidade de ficar mais tempo no solo, explorar os limites da casca, suportar a escuradão até que se acostume com ela, antes de romper rumo a luz. Tudo ganha um novo significado, que só o autoconhecimento é capaz de propiciar. Mas, se o foco for no resultado, no fazer a escolha certa no tempo certo, isso será perdido. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />Como jardineira, devo apenas respeitar e acompanhar. Pode ser que se tenha que dar uma pausa no processo para que essa semente desfrute de sua viagem interna. TUDO BEM! Um novo contrato é estabelecido, a (re)orientação profissional faz uma pausa e o autoconhecimento passa ser explorado em um novo setting terapêutico. Afinal, como disse em tudo há uma finalidade maior e temos que respeitar o tempo de cada um: "quem olha pra fora sonha, quem olha pra dentro acorda". (Jung)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />Abraços,<br />Lilian Loureiro</span></div>
<br />
LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9147864314134013528.post-10185263319330315092014-08-13T08:57:00.001-03:002014-08-13T08:57:15.386-03:00Dedo na ferida<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Diante dos acontecimentos semanais, uma reflexão veio a mente: como é complicado percebemos lacunas e termos uma abordagem construtiva a partir delas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ninguém gosta de ter suas falhas apontadas, declaradas. Quando isso acontece, as defesas sobem com uma força descomunal e muito pouco pode ser feito quando as barreiras são instaladas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas como lidar com isso? Me parece que o raciocínio clínico se aplica bem à construção desta fórmula: nunca podemos ir direto ao ponto, sem que um bom vínculo esteja formado. O VÍNCULO é o solo firme e segura para que as lacunas, falhas, pontos a serem desenvolvidos sejam apontados e explorados. Tarefa, esta que precisa ser temperada pelo otimismo, oportunidade de desenvolvimento ao explorar áreas que podiam ser deficitárias, ou até mesmo atrapalhar e/ou trabalhar contra o crescimento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mesmo tendo a fórmula desenha a partir do trabalho clínico, a transposição para o mundo dos negócios ainda não é tão simples. No curso do SEBRAE sobre "Planejamento Estratégico" muito foi explorado sobre a importância de se encontrar nichos no mercado, o que chamam de "Oceano Azul", mas como navegar por essas águas, eis a questão...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O barco está no mar e com o oceano não se brinca. Não há como prever que tipo de onda pode surgir. Não há solo firme, apenas água. Então, qual a base para a construção do vínculo? </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quem tem a resposta para a atualização dessa fórmula são os surfistas: EQUILÍBRIO. Tem ondas grandes demais mais encarar, e aí o recuo é inevitável; em contrapartida há ondas que a princípio podem assustar, mas ao serem encaradas podem propiciar uma grande experiência. Seja ela qual for, sem equilibro não há quem pare em pé em cima de uma prancha. Seja recuando, seja encarando, para não se afogar tem que se equilibrar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A lacuna está apontada, a fórmula pensada, agora é atualizá-la para as peculiaridades do desafio.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL4W4cW5SlOdMaoE-e00ezHHaLA0cWHjtSq-vLfVBW9xDTPsfx3j5pAemps3sOSUPOlAAMhHET7xsuhcCVM4KVlTxpazfZVMN2tUK8RhQodvwgcsxWYx7iTlXoQBF0DJ-tPSSvgPEr6kCG/s1600/barcos-no-oceano.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL4W4cW5SlOdMaoE-e00ezHHaLA0cWHjtSq-vLfVBW9xDTPsfx3j5pAemps3sOSUPOlAAMhHET7xsuhcCVM4KVlTxpazfZVMN2tUK8RhQodvwgcsxWYx7iTlXoQBF0DJ-tPSSvgPEr6kCG/s1600/barcos-no-oceano.jpg" height="200" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9147864314134013528.post-65616150171061073712014-05-14T08:37:00.003-03:002014-05-14T09:04:54.510-03:00 Qual seu plano de carreira?<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hoje irá ao ar no Canal TVCi (17 da TV aberta) a entrevista
que dei sobre Plano de Carreira. Aproveitando o ensejo, elaborei um
post sobre o tema. E você, já fez o seu plano de carreira?<span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Antes de responder, é melhor
definir: Plano de Carreira é a organização que você precisa fazer e ter para crescer
profissionalmente. Todo profissional que visa crescimento, desenvolvimento deve
ter um. Consiste em um passo-a-passo do que precisa ser feito para se chegar
aonde quer.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há algum tempo atrás eram as
empresas quem construíam o plano de carreira do funcionário: de tempos em
tempos ele era promovido. Hoje em dia, já não é mais assim. O fator de promoção
não é mais o tempo, mas sim o MÉRITO, o que chamamos de Meritocracia.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Algumas empresas inclusive, não
adotam mais o termo Plano de Carreira, visto como algo retrógrado, mas sim “Plano
de Desenvolvimento de Carreira”. Este plano parte do profissional e não mais da
empresa e visa saber aonde ele quer chegar e se a empresa onde trabalha corresponde
a isso.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em contrapartida, empresas não
querem perder talentos e junto com os colaboradores de destaque elaboram o Plano de
Desenvolvimento de Carreira ajudando no amadurecimento do profissional para que
adquira as competências necessárias para o cargo desejado. Investem no
colaborador seja por meio de cursos, treinamentos, Coaching. Tudo para reter o
talento e não deixá-lo ir para a concorrência.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pode ocorrer de um colaborador
almejar uma função que a empresa onde atua não comporta. Portanto, cabe somente
a ele desenvolver o plano necessário ao objetivo, incluindo a procurar por uma
empresa que englobe seu desejo de ambição.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Plano de Desenvolvimento de Carreira é calcado em três
pilares:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">1)
<!--[endif]-->Exposição: 35% (network, assumir novas
responsabilidades, pessoas te conhecer, liderar força tarefa, participar de
projetos que tragam exposição)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="text-indent: -18pt;">2)</span><span style="text-indent: -18pt;">
</span><span style="text-indent: -18pt;">Experiência: </span><span style="text-indent: -18pt;"> </span><span style="text-indent: -18pt;">45%</span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">3)
<!--[endif]-->Educação: 20% (formação)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Portanto, investir só em educação não é o único caminho. Tão importante como é se expor. Buscar ou aceitar novos desafios solicitados, ser proativo. Isso conta muito para ser visto como um "colaborador em destaque".</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Enfim, querendo crescer na
empresa onde atua ou ampliar seu horizonte, não deixe de elaborar seu Plano de
Desenvolvimento de Carreira, parta do onde quer chegar (exemplo, diretoria de finanças); em seguida elenque tudo o que
for necessário para que o objetivo seja atingido (aperfeiçoar o inglês, fazer curso avançado de Excel e finanças, fazer Coaching de liderança...). Estabeleça um prazo para o objetivo final e para cada item. Coloque
tudo no papel, elabore planos de ação individuais para tudo o que for elencado seja
desenvolvido (ex. me matricular no curso avançado em tantos mês). Concretizando o plano de
desenvolvimento dessa forma, as chances de atingi-lo são maiores, pois você gera um compromisso com você!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se não conseguir fazer sozinho, o
processo de Planejamento ou Coaching de Carreira pode ajudá-lo . Boa
sorte e sucesso! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
</div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Lilian Loureiro</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<br /></div>
LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.com0Paraná, Brasil-25.413508608042275 -49.28466796875-25.642905108042275 -49.60739146875 -25.184112108042275 -48.96194446875tag:blogger.com,1999:blog-9147864314134013528.post-43489008764761211562014-04-14T12:34:00.000-03:002014-04-14T12:34:17.356-03:00Orientação Profissional: uma busca pelo chamado interno?<br />
<span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 12pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;">Acabo de
assistir a um vídeo, enviado por uma cliente de reorientação chamado:
"Papai, quero ser publicitário."</span><br />
<span style="font-size: 12pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"></span><span style="font-size: 12pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"></span><br />
<span style="font-size: 12pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;"></span><span style="font-size: 12pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;">Linda produção, que proporcionou muitas reflexões,
tanto em minha cliente, como em mim. A autora do projeto teve a felicidade de
escolher profissionais absolutamente felizes com a escolha profissional. Mas, o
que mais me chamou a atenção, é que vídeo não fala da profissão “Publicitário”
em sim, mas sim de pessoas que ouvem o chamado interno para serem felizes
naquilo que fazem.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;">Teve um participante em particular que reflete bem
isso. Um carioca, que quando criança cortava anúncios imobiliários do jornal
porque simplesmente gostava. Achava que era o próprio jornal quem produzia
aquilo, não fazia ideia de que havia uma profissão por trás. Anos mais tarde,
passeando por um shopping, viu uma exposição, se interessou e quando foi
ver, tratava-se do autor dos anúncios que tanto gostava na infância. Ali, um “o
chamado” foi concretizado e ele teve a certeza do que queria ser. Uma
brincadeira inocente de criança, que lhe fazia bem, já dava indícios
importantes do que gostava e o que poderia deixá-lo feliz. Quando criança, não
fazia ideia do porque gostava daquilo, simplesmente gostava e sem julgamento,
ou críticas, deu vazão a isso.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;">É assim que ocorre com nossa vida interna. O tempo
todo somos bombardeados com informações sobre o que gostamos, o que nos deixa
felizes; mas não damos importância, a loucura do dia-a-dia não deixa darmos a
devida importância a isso.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman;"></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;">Por isso que no processo de (Re)Orientação
Profissional a fase de autoconhecimento é TÃO importante! É nessa fase que
aquietamos a barulheira externa e nos voltamos para ouvir “os chamados”
internos. Lembranças vêm à tona e há oportunidade de dar vazão a infinitas
possibilidades. Fazendo nossa parte, a vida se encarrega de fazer a dela. No
caso do participante, um evento aleatório, passeio ao shopping, foi decisivo
para encontrar que profissão gostaria de ter.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 8pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;">Como junguiana que sou, em tudo vejo uma finalidade
maior. Não há acasos, mas sincronicidade: eventos que não têm relação de causa
e efeito entre si, mas que apontam para algo maior. Se você estiver minimamente
focado em sua essência, muitas coisas passam a fazer sentido e a escolha se
torna serena, tranquila e natural. Portanto, voltando à pergunta do título
Orientação Profissional: Uma busca pelo chamado interno? SIM, principalmente
para aqueles que não tem medo de se conhecer e que estão dispostos a mergulhar
em sim mesmo em busca de respostas e que não projetam a decisão da escolha
externamente nos pais, amigos e até nos orientadores...</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;">Não importa o quê você vai ser ou fazer, mas sim se
"esse quê" está conectado à sua essência, se "esse
quê" responde a quem você é. Escolher uma profissão não é uma escolha
para a vida toda, mas no momento em que é escolhida, precisa fazer sentido,
precisa servir de alimento e no vídeo mencionado é exatamente isso que
retrata. O vídeo mostra os louros de ser publicitário, mas todo ônus
e renuncias que precisam ser feitas; mas quando o prazer e a realização pesam
mais, as renúncias serão meros males necessários e não um fardo pesado e
insuportável. Portanto, se você é daqueles que sofrem da "Síndrome da
Segunda-feira", vale a pena repensar: será que o que faço está conectado à
minha essência?...</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 8pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;">É claro que se a resposta for não, você não deve
sair aleatoriamente “chutando o pau da barraca” e abrir mão de tudo. Vale RESSALTAR
que toda mudança exige PLANEJAMENTO, não dá para ser feita de uma hora para
outra só porque percebeu que não está feliz naquilo faz. Essa tomada de
consciência é o primeiro e importante passo. Mas, muitos outros virão a seguir.
Entre eles, avaliar consequências positivas e negativas da mudança; o que
precisará ser feito previamente para que tal mudança seja possível. Enfim, são
vários passos e a mudança pode não ser tão rápida quanto gostaria. O mais
importante é você ter dado voz a sua inquietação para ter a oportunidade
de fazer uma escolha mais feliz.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;">Muitas vezes dar-se conta desse processo todo
sozinho não é tarefa fácil, para isso a Reorientação Profissional pode te
servir.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 8pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-hansi-font-family: Calibri;">Para quem se interessar pelo vídeo mencionado,
segue o link autorizado pela autora.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="http://cargocollective.com/polybandeira/Projetos-Pessoais-Papai-Quero-Ser-Publicitario"><span style="color: blue;">http://cargocollective.com/polybandeira/Projetos-Pessoais-Papai-Quero-Ser-Publicitario</span></a><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span><br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: right;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Grande abraço,</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Times New Roman;">
</span><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Lilian Loureiro</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
</span><span style="font-family: Times New Roman;">
</span>LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9147864314134013528.post-52825763651018742032014-04-11T07:41:00.000-03:002014-04-11T07:41:02.017-03:00BATE-PAPO: OS PRIMEIROS PASSOS DO JOVEM PSICÓLOGO
<br />
<div align="right" class="Informaesdocontato" style="margin: 0cm 5.05pt 0pt; text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: windowtext; font-size: 14pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="font-family: Calibri;">Coordenadora:<o:p></o:p></span></span></i></div>
<br />
<div align="right" class="Informaesdocontato" style="margin: 0cm 5.05pt 0pt; text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: windowtext; font-size: 14pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="font-family: Calibri;">Psic. Ma. Lilian Loureiro CRP-06/73269
E CRP-08/IS-351<o:p></o:p></span></span></i></div>
<br />
<div class="Informaesdocontato" style="margin: 0cm 5.05pt 0pt;">
<span style="color: windowtext; font-size: 16pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></span></div>
<div class="Informaesdocontato" style="margin: 0cm 5.05pt 0pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #44546a;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span lang="EN-US" style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; font-size: 16pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Objetivo:</span></u></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; font-size: 16pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-hansi-theme-font: major-latin;"> orientar o jovem profissional
que queira desbravar os caminhos da vida profissional autônoma. </span></b></span></div>
<div class="Informaesdocontato" style="margin: 0cm 5.05pt 0pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #44546a;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; font-size: 16pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-hansi-theme-font: major-latin;"></span></b></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; font-size: 16pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><o:p><span style="color: #44546a;"> </span></o:p></span></b></div>
<div class="Informaesdocontato" style="margin: 0cm 5.05pt 0pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 0.1pt;">
<span style="color: #44546a;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span lang="EN-US" style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; font-size: 16pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Formato:</span></u></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; font-size: 16pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-hansi-theme-font: major-latin;"> encontro breve, descontraído, em
que serão abordados temas exigidos para a atuação profissional e dicas sobre
como iniciar o caminho como autônomo(a).</span></b></span></div>
<br />
<div class="Informaesdocontato" style="margin: 0cm 5.05pt 0pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #44546a;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span lang="EN-US" style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; font-size: 16pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Local:</span></u></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; font-size: 16pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-hansi-theme-font: major-latin;"> Instituto de Coaching e
Orientação Profissional - ICOP Av. Silva Jardim, 2042, conj. 904</span></b></span></div>
<div align="right" class="Informaesdocontato" style="margin: 0cm 5.05pt 0pt -35.5pt; text-align: right; text-indent: 35.5pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; font-size: 16pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><o:p><span style="color: #44546a;"> </span></o:p></span></b></div>
<span style="color: #44546a;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span lang="EN-US" style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; font-size: 16pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Data:</span></u></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; font-size: 16pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Agende seu horário individual ou em grupo.</span></b></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; font-size: 16pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><o:p><span style="color: #44546a;"> </span></o:p></span></b><br />
<br />
<div class="Informaesdocontato" style="margin: 0cm 5.05pt 0pt -70.9pt; text-align: justify; text-indent: 70.9pt;">
<span style="color: #44546a;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span lang="EN-US" style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; font-size: 16pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Duração:</span></u></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; font-size: 16pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-hansi-theme-font: major-latin;"> Aproximadamente 2 horas.</span></b></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; font-size: 16pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><o:p><span style="color: #44546a;"> </span></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="Informaesdocontato" style="margin: 0cm 5.05pt 0pt 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #44546a;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span lang="EN-US" style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; font-size: 16pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Investimento:</span></u></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; font-size: 16pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><span style="mso-spacerun: yes;">
</span>R$ 35,00 (trinta e cinco reais).<o:p></o:p></span></b></span></div>
<br />
<div class="Informaesdocontato" style="margin: 0cm 5.05pt 0pt -70.9pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="color: #44546a;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></span></b></div>
<br />
<div class="Informaesdocontato" style="margin: 0cm 5.05pt 0pt 0cm;">
<span style="color: windowtext; font-size: 16pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt;">
<span style="mso-fareast-language: JA;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; tab-stops: 323.35pt;">
<span style="mso-fareast-language: JA;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9147864314134013528.post-40288094587136102642014-04-03T11:40:00.000-03:002014-04-03T11:40:09.014-03:00Na própria companhia<span style="font-family: Calibri;">O melhor amigo que você pode ter
é você! Mas, será que você se conhece?<o:p></o:p></span><br />
<br />
<span style="font-family: Calibri;">Vivemos em um mundo louco, em que
tudo é para ontem e nunca temo tempo para nós. Quem nunca faltou na academia,
deixou de fazer algo que realmente gosta em função das demandas e pressões
externas?<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;"></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Diante de tanta loucura acaba que
não temos tempo nós e quem dirá então, para um bate-papo conosco..., com o intuito
de nos conhecermos e nos tornarmos nossos melhores amigos...<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;"></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">E ai, chegam sintomas de
estresse, ansiedade, ganho de peso, entre outros, como tentativa de nosso corpo
dizer: ei, estou aqui, fala comigo! <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;"></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Muitos de nosso males, angustias,
medos, indecisões seriam dissolvidos se tivermos como hábito um tempo para nós.
Um tempo ocioso, de olhar para dentro e ouvir o que nosso corpo/mente tem a
dizer.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;"></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Uma maneira simples de conseguir isso
é dando foco e atenção aos sonhos. Eles tem muito a nos revelar a nosso
respeito. Mas com a loucura do dia-a-dia, não conseguimos sequer lembrar deles.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;"></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Se engana e muito quem diz que
não sonha. Sonha sim! E muitas respostas para tantas perguntas estão ali, só
precisando de tempo, espaço e dedicação para serem compreendidas.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/null" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img class="mainImage" src="http://farm1.static.flickr.com/29/89760598_cb4cb48daa.jpg" height="160" style="background-color: white;" width="200" /></a><span style="font-family: Calibri;">Borá lá tomar com cafezinho
consigo mesmo? Tenho certeza que vai adorar a sua companhia.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: right;">
<span style="font-family: Calibri;">Lilian Loureiro</span><br />
<span style="font-family: Calibri;">Psicoterapeuta & Coach<o:p></o:p></span></div>
LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9147864314134013528.post-84980411338276620182014-04-01T14:53:00.001-03:002014-04-01T14:55:08.161-03:00Supervisão em Grupo<!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75"
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-style-textfill-fill-gradientfill-shade-linearshade-angle: 5400000; mso-style-textfill-fill-gradientfill-shade-linearshade-fscaled: no; mso-style-textfill-fill-gradientfill-shadetype: linear; mso-style-textfill-fill-gradientfill-stoplist: "0 #FFC000 7 100000,4000 #FFD966 7 100000 lumm=60000 lumo=40000,87000 #FFF2CC 7 100000 lumm=20000 lumo=80000"; mso-style-textfill-type: gradient; mso-style-textoutline-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textoutline-fill-color: #FFC000; mso-style-textoutline-fill-themecolor: accent4; mso-style-textoutline-outlinestyle-align: center; mso-style-textoutline-outlinestyle-compound: simple; mso-style-textoutline-outlinestyle-dash: solid; mso-style-textoutline-outlinestyle-dpiwidth: 1.0pt; mso-style-textoutline-outlinestyle-join: round; mso-style-textoutline-outlinestyle-linecap: flat; mso-style-textoutline-outlinestyle-pctmiterlimit: 0%; mso-style-textoutline-type: solid;"><span style="font-family: Calibri;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs7UruqWDm9siHjYC2NES7JKmvBg6ZAs4VJrzTz71kbhR1B9FvTqJHXFSQTd_2pJpRGogp2tRdLJJsloagaWuvsKmgctpI16Uh4Zs94LuVbdGScLFJ9NW9PDL-ZDebEnm_08t_AbywdcAj/s1600/Imagem+mandala.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs7UruqWDm9siHjYC2NES7JKmvBg6ZAs4VJrzTz71kbhR1B9FvTqJHXFSQTd_2pJpRGogp2tRdLJJsloagaWuvsKmgctpI16Uh4Zs94LuVbdGScLFJ9NW9PDL-ZDebEnm_08t_AbywdcAj/s1600/Imagem+mandala.jpg" height="196" width="200" /></a></span></span></b></div>
<br />
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Kristen ITC"; font-size: 16pt; line-height: 107%; mso-style-textfill-fill-gradientfill-shade-linearshade-angle: 5400000; mso-style-textfill-fill-gradientfill-shade-linearshade-fscaled: no; mso-style-textfill-fill-gradientfill-shadetype: linear; mso-style-textfill-fill-gradientfill-stoplist: "0 #FFC000 7 100000,4000 #FFD966 7 100000 lumm=60000 lumo=40000,87000 #FFF2CC 7 100000 lumm=20000 lumo=80000"; mso-style-textfill-type: gradient; mso-style-textoutline-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textoutline-fill-color: #FFC000; mso-style-textoutline-fill-themecolor: accent4; mso-style-textoutline-outlinestyle-align: center; mso-style-textoutline-outlinestyle-compound: simple; mso-style-textoutline-outlinestyle-dash: solid; mso-style-textoutline-outlinestyle-dpiwidth: 1.0pt; mso-style-textoutline-outlinestyle-join: round; mso-style-textoutline-outlinestyle-linecap: flat; mso-style-textoutline-outlinestyle-pctmiterlimit: 0%; mso-style-textoutline-type: solid;">PRÁTICA
CLÍNICA EM PSICOLOGIA ANALÍTICA: SUPERVISÃO EM GRUPO <o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;"><o:p> </o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;">PROPOSTA: </span></b><span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>grupo com até 4 integrantes em que será
discutido um caso clínico real escolhido por um deles, a partir do qual serão
abordados aspectos teóricos relevantes, assim como, serão desenvolvidas
habilidades necessárias para um bom desempenho psicoterapêutico dos
participantes.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;"><o:p> </o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;">OBJETIVOS:</span></b><span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;"> apresentar a
metodologia junguiana para análise e intervenção terapêutica,
instrumentalizando o participante com conhecimento e técnicas que contribuirão
para a qualificação e aprimoramento profissional. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;">DURAÇÃO:</span></b><span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;"> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>10 encontros quinzenais com 1h30 de duração
cada.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;"><o:p> </o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;">DIA E HORÁRIO: </span></b><span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a combinar (início em maio).<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;"><o:p> </o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;">PÚBLICO:</span></b><span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;"> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Estudantes do 5° ano de psicologia e
psicólogos.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;"><o:p> </o:p></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a><br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;">LOCAL:</span></b><span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;"> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Av. Silva Jardim, 2042 cj. 904<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;"><o:p> </o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;">INVESTIMENTO:</span></b><span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;"> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>R$75,00 por encontro (ou 5 vezes de R$150,00)<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;"><o:p> </o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;">SUPERVISORA:</span></b><span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;"> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Psic. Lilian Loureiro CRP06/73269 - CRP
08/IS-351 (Psicoterapeuta, Coach e Orientadora Profissional, Mestre em
Psicologia Clínica pela PUC/SP)<o:p></o:p></span></div>
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;">MAIORES INFORMAÇÕES:</span></b><span style="font-family: "Kristen ITC"; mso-effects-shadow-align: topleft; mso-effects-shadow-alpha: 40.0%; mso-effects-shadow-angledirection: 2700000; mso-effects-shadow-anglekx: 0; mso-effects-shadow-angleky: 0; mso-effects-shadow-color: black; mso-effects-shadow-dpidistance: 3.0pt; mso-effects-shadow-dpiradius: 4.0pt; mso-effects-shadow-pctsx: 100.0%; mso-effects-shadow-pctsy: 100.0%;"> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(41) 9259-0520 / <a href="mailto:liloureiro30@gmail.com"><span style="color: #0563c1;">liloureiro30@gmail.com</span></a><o:p></o:p></span></div>
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LILIAN LOUREIROhttp://www.blogger.com/profile/14510969941553011481noreply@blogger.com0