7 de agosto de 2013

Depoimento processo de Coaching - H. M.

"O processo de executive coaching superou minhas expectativas. Para começar, eu imaginava que seria um processo com uma "fórmula padrão" para chegar nos objetivos e na realidade o processo é muito personalizado. É necessário muito comprometimento, pois precisamos utilizar no dia a dia o que é discutido no coaching para chegarmos aos resultados. Ao final do processo notei que diversas respostas aos meus problemas estavam na minha frente, mas eu não enxergava. Outro resultado que obtive foi que trabalhei sobre uma habilidade, porém com a melhoria desta habilidade outras também foram desenvolvidas."
H. M. 26/06/2013.

Coaching X Psicoterapia

Como minha área de atuação foi ampliada, além de psicóloga agora sou coach também, achei interessante e oportuno falar sobre sobre essas duas formas de atuação.

Em post bastante antigo, Desmistificando a Psicoterpia (9 de junho de 2009), abordo mais profundamente a questão da Psicoterpia. Agora, vou explicar as diferenças desses dois processos.

Apesar do título parecer um duelo, quero deixo claro que não se trata disso. Coaching não é melhor que Psicoterapia, nem vice-versa. São processos distintos, com focos diferentes e um ou outro pode ser mais adequado, dependendo da demanda apresentada e do momento que a pessoa interessada se encontra.

Coaching e um processo focado no futuro, em um objetivo final, em uma meta a ser atingida. É um processo de começo, meio e fim. Você quer conquistar algo, mas para isso precisa desenvolver competências e comportamentos específicos para chegar a esse fim. Desta forma, entende-se que o indíviduo que procura o Coaching está psiquicamente saudável, sem traumas ou questões emocionais que possam atrapalhar o processo. Como mencionei, o foco está no futuro! Eu quero, eu desenvolvo, eu consigo!

A pessoa tem que estar preparada e engajada para o processo de coaching. Precisa ter energia, porque desenvolver competências exige muita dedicação, treino, disposição. É claro que dificuldades aparecerão ao longo do processo e existem muitos recursos para lidarmos com elas, mas volto a frisar: o foco está no futuro, na meta e não em aprofundar a questão emocional que está na base na dificuldade.

Questões emocionais entram no campo da Psicoterapia, é neste processo que abordaremos profundamente as emoções, os conflitos, os traumas e aí é inevitável termos que revisitar o passado. Na Psicoterapia, também temos o foco no futuro, mas é um foco diferente,  na organização das nossas bagunças emocionais.

Diria até que são processos complementares. Pode ocorrer de durante o processo de Coaching esbarrarmos em uma questão emocional importante, diretamente relacionada à meta, que precise ser trabalhada para que a meta possa ser atingida. Aí é que vemos a complementariedade: a Psicoterapia entra como um braço auxiliar no processo de Coaching. Contudo, é importantíssimo deixar claro que mesmo sendo um braço, é um processo distinto, o que implica uma outra relação com outro profissional. Por exemplo, mesmo sendo coach e psicóloga jamais poderei atender simultaneamente uma pessoa em Coaching e Psicoterapia. Além de antiético é anti produtivo! Como diz o ditado popular: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa...

O mesmo pode acontecer com a Psicoterapia, ao londo do processo, a pessoa percebe o desejo de conquistar algo, por exemplo, uma promoção profissional, mas para  atingir isso tem que melhorar suas habilidades de liderança. Aí entra o Coaching, também paralelo e complementar ao processo psicoterapêutico.

Espero ter esclarecido as diferenças e riquezas desses processos que estão a serviço do autoconhecimento. Até mais.

De volta outra vez

Nossa, faz extamente 1 ano desde a última publicação! Tanta coisa aconteceu em minha vida nesse intervalo que o Blog precisou temporariamente ser deixado de lado...

Mudança nos consome demais. Mudar de casa dá um trabalho, quem já mudou, sabe disso. Primeiro encaixota tudo, depois desencaixota... Em 2012 passei por nada mais, nada menos do que três mudanças: duas de casa e uma de estado. As duas primeiras programadas, a última no susto! Bom, acho que dá para entender porque me ausentei por tanto tempo.

Mudei de São Paulo para Curitiba. Agora, devidamente instalada e adaptada à minha nova realidade posso voltar a me dedicar ao meu Blog.



Blog repaginado. Com tantas mudanças, ele não poderia passar imune: seu título foi alterado, deixou de ser restrito à psicologia. Afinal, eu também mudei. No início desse ano concluí minha formação em Coaching, que tem uma proposta distinta da Psicoterapia, mas que também está a serviço do processo de autoconhecimento. Continuo psicóloga, amando o que faço, e agora Coach também!

Portanto, a partir desse momento o Blog chamará: OS DESAFIOS DO AUTOCONHECIMENTO. Espero que gostem das novas contribuições que trarei. Até mais.


Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas,
que já tem a forma do nosso corpo,
e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la,
teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.
Fernando Pessoa